Acredito que seja senso comum o fato de que a educação, ou melhor, o incentivo à educação, seja um fato que ajude no desenvolvimento de um país. São diversos exemplos ao redor do mundo confirmando essa ideia. E sempre que se busca uma opinião sobre o que fazer no Brasil, justamente para que o país cresça e se desenvolva, é citada a necessidade de investimento maciço em diversas áreas, mas principalmente na educação.
Pois bem. Quando falamos em investir na educação, acho que muitos pensam mais no ensino superior, no ensino de uma profissão propriamente dita. Mas a educação começa, obviamente, pelo começo. Ou seja, pelos primeiros momentos de cada pessoa em uma sala de aula, aprendendo a somar, diminuir, multiplicar, conhecendo a história do mundo, e principalmente aprendendo a escrever corretamente.
Imagino que quando um pai matricula seu filho em uma escola, o mínimo que ele espera, é que a criança receba uma boa educação. Sabemos que em nosso país, isso nem sempre acontece em decorrência de diversos fatores. Nem sempre as escolas públicas, principalmente, estão aptas a ter um ensino de qualidade, mas mesmo assim, espera-se que o esforço seja cada vez maior para que a situação melhore.
Então acredito que qualquer pessoa vá ficar surpresa e indignada com a notícia a seguir:
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/14/mec-distribui-livro-que-aceita-erros-de-portugues-924464625.asp
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/14/mec-distribui-livro-que-aceita-erros-de-portugues-924464625.asp
Quando o MEC, Ministério da Educação, o principal órgão federal nesta área, permite a distribuição de livros que aceitem erros de português, para cerca de 485 mil estudantes jovens e adultos do ensino fundamental e médio, conforme está no link da notícia, é no mínimo lamentável. Mais que isso. É inaceitável.
Então quer dizer que o MEC e seus responsáveis, talvez admitindo a incompetência para lutar por uma educação decente, vão simplesmente ceder a um ensino da Língua Portuguesa com erros? Ou seja, o povo brasileiro não terá, dentro das escolas, nem o ensino correto do próprio idioma? Isso só pode ser uma brincadeira.
O próximo passo, quem sabe, seja alterar o nome do Ministério. Ao invés de Ministério da Educação, sugiro Ministério da (falta de) Educação, ou quem sabe Ministério da Burrice. Ah, de repente dá para conseguir colocar o Tirica no cargo de Ministro da referida pasta também.