domingo, 31 de outubro de 2010

(Outro) Bom exemplo!


A reviravolta na vida de Vinicius 
Streda após a publicação de livro


A vida pacata que Vinicius Streda levava em Santo Cristo, trabalhando no mercado e de vez em quando indo a bailes da Indústria Musical, mudou radicalmente a partir de 31 de agosto deste ano. Naquela data, durante o evento “Incluir é Legal”, do Jornal das Missões, ele lançou a 1ª edição do livro “Nunca deixe de sonhar”, escrito com a ajuda da prima, a psicopedagoga Carina Streda.

Desde então, sua rotina mudou. “Agora tenho um roteiro muito puxado, vendendo livros, fazendo palestras, mandando livros pelo Correio”, diz Vinicius, orgulhoso, que desde o lançamento já foi tema de reportagens de jornais locais, do Zero Hora e da RBS TV. O livro, agora na segunda edição, já foi para municípios gaúchos como Novo Hamburgo e Bagé, para Belém do Pará, para Buenos Aires, na Argentina, e até para a Suíça. 
Os primeiros mil exemplares terminaram em cerca de um mês. A segunda edição, com outros mil exemplares, também está sendo comercializada aos poucos, principalmente nos lançamentos e palestras que Vinicius realiza. Nos últimos dias, Vinicius e Carina Streda palestraram em Giruá, Cruz Alta, Cândido Godói, Santa Rosa e Santo Ângelo. A dupla está organizando ainda lançar em outras cidades, como na feira do livro de Passo Fundo. “Estamos sendo chamados para palestrar em escolas, universidades. Já tem palestra marcada para fevereiro”, conta Carina. 
Em sua fala nas palestras, Carina dá uma abordagem mais técnica sobre a educação, enquanto que Vinicius conta experiências da vida familiar e escolar. Algo semelhante ao escrito no livro. Além disso, a obra está sendo traduzida para o espanhol. “Nunca imaginei que o livro fosse ter tanto sucesso. Foi uma surpresa, acredito que ninguém esperava que fosse tão grande assim a procura”, disse Carina Streda, que esteve nesta semana com Vinicius no JM. Ela acrescenta que se surpreendeu com o desempenho de Vinicius nas palestras, ao demonstrar um grande carisma e postura frente ao público.

RETORNO DOS LEITORES
“Eu me sinto muito feliz e emocionado com esse reconhecimento”, afirma o jovem com síndrome de down, complementando que “estou recebendo um carinho muito grande das pessoas”. Uma dessas demonstrações de carinho foi com o leitor Mário Gomes. Após ler o livro, ele retornou em e-mail uma mensagem elogiando a publicação. “Com a minha experiência de 73 anos de existência, com altos e baixos pela senda da vida, fatos assim me emocionam, me ajudam a refletir sobre as nossas responsabilidades, como seres humanos e filhos de Deus. Responsabilidades, que devem nos liberar das amarras do pegajoso egocentrismo. Vinícius, um jovem escritor, luta contra as correntes da discriminação, luta contra as próprias limitações, luta para não perder a autoestima frente as adversidades e obstáculos, que não são poucas, mas sempre acreditando no futuro. Vinícius nos deixa, no seu exemplo de amor, sacrifício e solidariedade, a esperança de um mundo cada vez melhor, onde possamos realmente sonhar. Portanto, nunca deixe de sonhar”, escreveu. 
O mesmo conta Carina Streda com relação a uma outra leitora. “A mãe de uma menina de quatro meses com síndrome de down, que lê tudo o que encontra sobre o assunto, disse que após ler o ‘Nunca deixe de sonhar’ renovou as esperanças de ver o filho ter sucesso na vida”, disse a psicopedagoga. 
Mais informações sobre o livro podem ser obtidas através do blog http://livronuncadeixedesonhar.blogspot.com/.




Como já fiz em outras oportunidades, trago um texto que não é de minha autoria, mas que me chamou a atenção pela qualidade do texto e principalmente, pela relevância do tema. O autor da reportagem, publicada na edição deste sábado (30/10/10) do Jornal das Missões, é o editor do JM, Tiarajú Goldschmidt. Agora  Não consegui colocar a foto do Vinicius que saiu junto com a reportagem, mas vou seguir tentando.
Acho que o texto já diz muito sobre o exemplo que o Vinicius nos transmite, mas não custa nada reforçar que ele e quem tem dado todo o apoio para ele, estão de parabéns pela iniciativa e justamente por passar para nós esse exemplo de força de vontade. Estamos acostumados a reclamar por coisas que acontecem na nossa vida e muitas vezes fazemos isso de "barriga cheia". Que tal parar um pouco de reclamar e transformar os obstáculos em formas de nos impulsionar para grandes conquistas? Fica aí o convite. Eu garanto que vou tentar!

Até a próxima!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Use sua imaginação. O que ele ia fazer?

- Opa...como é que tá, cara?

- Tranquilo e tu?

- Tranquilo, tranquilo...

...

- Então, ouvi uma história de que tu tava querendo fazer uma coisa e não sei se acredito. Vai fazer mesmo?

- Vou sim...

- Mas por que, cara?

- Por que sim...

- Só isso? Porque sim?

- Ué, não basta?

- Sei lá né...

- Eu to com vontade de fazer. Vou fazer e pronto.

- Ah, tudo bem, cara. Só achei estranho tu pensando em fazer isso.

- Tanto faz...

- Mas eu acho que tu devia pensar bem hein...

- Já pensei bastante...

- Bom, tudo bem então. Tem certeza que vai fazer mesmo? oolhaa..

- ...

- Pô cara... pensa bem...

- Mas não é nada demais...

- Sim, sim... mas pensa bem se vale a pena...

- Pois é...

- Eu se fosse tu não fazia...

- Pois é...

- Vai saber o que pode acontecer...

- Pior que é verdade... acho melhor deixar isso pra lá.

- Isso aí cara...

- Blza!

- Blza!

Fim

sábado, 23 de outubro de 2010

Bom exemplo!

E o Mr. voltou. Andava meio sumido...hehe.

Pois o que aconteceu foi que a preguiça me dominou essa semana. Já vinha com um certo acúmulo de cansaço, sono e, por consequência, preguiça. Tenho essa mania de dormir pouco que acaba dando nisso né. Mas acho que o estopim foi uma viagem que fiz no final de semana passado. Fiquei cerca de 48 horas sem dormir e essa semana o que eu mais fiz foi dormir. Até pensei em vir aqui escrever algo, mas na hora acabava desistindo...hehe.

Bom, espero que meus leitores não tenham me abandonado por causa do sumiço.

Voltei hoje para contar algo que eu percebi nesta semana, uma coisa que apareceu na minha rotina, e que me chamou a atenção.

Eu costumo utilizar o transporte público para ir trabalhar. Então, durante o dia pego quatro ônibus, que me levam de casa para o trabalho e vice-versa. Uma coisa que sempre notei, que normalmente me incomoda, é a forma pouco gentil que os funcionários desse serviço, tratam nós, passageiros/clientes.
Alguns chegam a ser rudes, sem a menor preocupação com o lado humano mesmo. É motorista que arranca de qualquer maneira quase derrubando as pessoas ou que param longe do meio fio, dificultando o acesso ao ônibus, principalmente pelos idosos. Ou os cobradores, normalmente mal-encarados, mau-humorados, que nem sequer cumprimentam os passageiros. Maus exemplos não faltam. Pelo contrário, são a maioria.

Pois bem, o que aconteceu nesta semana foi o seguinte. Na terça-feira, saí mais cedo do trabalho e peguei um ônibus que não costumo pegar, ou seja, nunca tinha visto o cobrador, nem o motorista do tal ônibus. E o que me surpreendeu foi a forma como o cobrador interagia com os passageiros. Cada um que entrava ou que passava pela catraca, ele conversava, fazia brincadeiras, fazia questão de ajudar com sacolas e pacotes e uma frase emblemática para mim, foi quando subiu uma senhora de idade, com bastante dificuldade para subir os degraus do ônibus. Ele observou isso e fez um sinal para o motorista não arrancar com o ônibus. Depois virou para a senhora e disse: "cuidado aí vozinha, um degrau de cada vez...", e espichou o braço para ajudar.
Eu fiquei surpreso com o comportamento dele. Tão surpreso que dei os parabéns quando passei pela roleta.

Como disse antes, é algo raro e não só com cobradores e motoristas de ônibus. Acho que as pessoas parecem que não se preocupam mais em ser gentis umas com as outras. Só pensam no próprio umbigo. E por isso mesmo me sensibilizei com o comportamento desse cobrador.

Enfim, acho que embora pareça que não, ainda existem pessoas dispostas a mudar as coisas com pequenos gestos. Tomara que aos poucos mais e mais pessoas sejam "contaminadas" com essas atitudes e passem a agir de forma semelhante. Quem sabe assim, um dia esse "mundo ideal" deixe de ser apenas mais uma utopia, não é mesmo!?!

Bom, por hoje era isso. Um grande abraço e até a próxima! =)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A historinha!

É difícil, de certa forma, pra mim, explicar de onde surgiu essa história que está chegando ao fim. Bom, o conto (não sei se é assim que deve ser chamado) "Um Belo Dia..." surgiu como surgem outros tantos. Tenho uma imaginação que viaja e nem precisa de muito estímulo para isso. Na verdade, acho que crio mentalmente várias histórias do mesmo estilo dessa, diariamente. Só não vão para o blog por preguiça mesmo.
Costumo me comparar a um personagem de desenho que marcou muito minha infância: o Bob. O desenho se chama "O fantástico mundo de Bob" e eu me criei assistindo ele. Sim, quando perdia aula por causa da asma eu ficava em casa assistindo. Adorava o desenho e eu me considero um "Bob" da vida real. Eita imaginação fértil essa minha...hehe.
Enfim, e foi assim que surgiu o conto. Claro, outros fatores influenciaram, como sonhos que eu tenho, mas isso eu não vou pormenorizar.
Então, num belo dia, voltando de uma viagem que fiz para visitar meu pai, uma dessas tantas histórias que nascem dentro da minha cabeça, me fez, em um impulso, iniciar a "historinha", como apelidei. Engraçado que eu estava escrevendo a 1ª parte e já tinha decidido que seriam sete, mas sem nem saber como continuar depois.
E ela foi indo, meio "aos trancos e barrancos", mas foi indo e agora resta apenas a última parte. Confesso que eu já escolhi o final e o enredo que vai estar no último capitulo, mas ainda não consegui ligar bem os acontecimentos. Logo, vou deixar maturando as ideias mais alguns dias.
Estou escrevendo isso mais como uma justificativa para quem acompanhou a história. Acho que tenho muito que evoluir ainda. Minha narrativa ainda é fraca e isso é só a minha opinião. Adoro receber os elogios que escrevem nos comentários, mas eu sou mais rígido um pouco comigo...hehe.
Enfim, sei que preciso evoluir em muitos elementos, detalhar mais a história foi uma coisa que tive grande dificuldade. Mesmo assim, para uma primeira experiência, assim de colocar no "papel", uma das tantas histórias que nascem aqui nessa mente maluquinha, acho que foi razoável. Ah, sim, para quem lembrar dos outros contos, como o do "Menino" e "A Vingança", me refiro a algo assim mais longo, dividido em algumas partes.
Enfim, espero que quem vem acompanhando tenha realmente gostado e peço que indiquem os pontos que não gostaram. Acho que assim é a melhor maneira de evoluir. E prometo o último capítulo para os próximos dias.

Então até lá! =)

Abraços!

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Um belo dia... - O e-mail (6/7)

Mal Rafael havia saído do elevador, no 3º andar do prédio onde ficava a empresa de seu pai, e já foi abordado pelo amigo Denis.

- Pô, Rafa! Que aconteceu contigo cara?

- Bom dia pra ti também, Denis! - respondeu com um tom irônico.

- Ah, bom dia, mas é que eu tava preocupado.

- Tudo bem e respondendo sua pergunta, tá tudo bem comigo. Apenas me atrasei. Acontece! - Rafael parecia irritado, talvez decepcionado, mas o sentimento não tinha nada a ver com as perguntas de Denis. Estava assim por causa do sonho da noite anterior.

- Então, foi bom você chegar, Rafa. O Lúcio Miranda já ligou várias vezes perguntando de ti e falando se a reunião tava confirmada pras 10hs. Eu não confirmei ainda. Afinal, tu não aparecia, não atendia o telefone...

- Ahh... já tinha esquecido disso. - Rafael olhou no relógio e viu que já passava das 9h30. Pediu então ao amigo - Cara, faz o seguinte, preciso de um favor. Liga pro escritório dele, confirma a reunião e diz que eu encontro ele no lugar combinado. Fico te devendo essa. - afirmou dando meia volta e se dirigindo novamente ao elevador.

- Tá beleza cara. Vai lá. Boa sorte! - Denis mal havia se despedido e o amigo entrou no elevador e foi embora. Ele aproveitou que estava na entrada do escritório e chegou mais perto da mesa onde sentava a secretária. Érica, "uma loira de parar o trânsito", como sempre ele dizia. Ao chegar próximo da moça, puxou assunto e por ali ficou. Fazia questão de paquerar a bela secretária, que volta e meia dava corda à imaginação de Denis.

Estava ali, tão envolvido na conversa com Érica, que levou um susto quando Márcia chegou.

- Oi Denis, posso falar com o Rafa?.

- Márcia... que surpresa é essa!? - respondeu enquanto se virava para falar com a noiva do amigo. Ele estava surpreso e um tanto sem graça.

- Pois é. Queria fazer uma surpresa pro Rafa. To com saudade dele.

- Bom, ele saiu não faz muito. Tinha uma reunião, mas acho que não deve demorar muito. Acho que você pode esperar na sala dele.

-Ah, que bom...vou esperar lá então. - falou já se dirigindo para o escritório de Rafael.

Márcia realmente estava com saudades do noivo. Afinal, desde que começaram a namorar, não era muito comum ficar muito tempo sem se ver. Também estava preocupada, já que Rafael parecia confuso e preocupado nas últimas vezes que conversaram. Queria ver o que estava acontecendo.
Entrou na sala do noivo e sentou em frente ao computador. Ficou ali lendo qualquer coisa na Internet até que resolveu ler os e-mails de Rafael. Era ciumenta e volta e meia discutiam por causa disso.
Foi então que ela viu o nome do remetente de um dos e-mails não lidos. Lembrava do nome da ex-namorada de Rafael e não se conteve. Resolveu ver o conteúdo.

"Oi Rafa, tudo bem?

Olha só, sei que não deveria fazer isso, porque vi o anel no seu dedo. Mas desde que nos encontramos aquele dia não consigo mais raciocinar direito. Queria te encontrar pra gente conversar sobre isso. Tenho certeza que você também está sentindo algo. Espero que a gente possa se ver. Se você concorda com a ideia, me encontra amanhã lá no café de novo. Pode ser depois que tu sair do trabalho.

Beijinhos da Julia!"

Márcia ficou enfurecida. Não só com o e-mail, mas por Rafael não ter lhe contado que tinha reencontrado a ex. Tentou se controlar, pensar o que fazer e chegou a uma conclusão. Não iria deixar Rafael ver o e-mail. Abriu novamente a mensagem e clicou em responder.

"Oi Júlia.

Combinado então. Também acho que precisamos conversar. Amanhã, no mesmo café onde nos encontramos aquele dia. Chego lá por volta das 17h30.

Beijo.

Rafa!".

Enviou a resposta e tratou logo de apagar a mensagem original e a que tinha enviado. Decidiu que iria encontrar Julia e tirar aquela história a limpo. Terminou a "limpeza" no e-mail e voltou às notícias da Internet...



CONTINUA...


PS.: para quem não recorda ou simplesmente não leu, abaixo estão os links para os "capítulos" anteriores!


http://mrgomelli.blogspot.com/2010/06/um-belo-dia-o-reencontro-17.html


http://mrgomelli.blogspot.com/2010/07/um-belo-dia-confusao-nela-27.html


http://mrgomelli.blogspot.com/2010/08/um-belo-dia-ele-sonhava-com-isso-37.html

http://mrgomelli.blogspot.com/2010/09/um-belo-dia-musica-47.html

http://mrgomelli.blogspot.com/2010/09/um-belo-dia-o-susto-57.html

domingo, 3 de outubro de 2010

O Dia dos Bobos!

E chegou o dia. O nosso dia. O dia dos bobos e olha que não é 1º de abril hein.

Sim, pois só me resta essa conclusão: os políticos nos tiraram para bobos.

Passaram-se semanas, talvez meses, de propaganda política. Eles invadiram nossa vida. Na TV, no rádio, na Internet, nas ruas, em todos os lugares. Vídeos, músicas, panfletos, cartazes, promessas, promessas, promessas, promessas...

Eu estava imaginando uma coisa esses dias. Como seria uma escola de políticos? Acompanhem meu raciocínio. Em uma escola normal, as disciplinas são: matemática, português, ciências, biologia, história, geografia etc. 
Pois bem, na escola de políticos que eu estava imaginando, acredito que as disciplinas seriam: aula de mentiras, de promessas, de como dar aquele sorriso falso que parece verdadeiro, de pegar criança no colo e fingir que está adorando e por aí vai.
Porque é incrível como eles todos fazem as mesmas coisas. Parece um bando de robozinho, tudo igual e pior de tudo, é que tem gente que acredita no que eles falam.

Eu confesso que várias vezes me sentei na frente da TV para assistir ao horário político, mas não foi para avaliar as propostas, nem tão pouco escolher meus candidatos. Foi por diversão mesmo. Sim, porque é hilário ver eles prometendo mundos e fundos. E eles fazem isso com uma naturalidade incrível.

Uma coisa aconteceu na quinta-feira que mostra muito bem isso que eu estou falando. Na quinta aconteceu o último debate para os presidenciaveis. O debate ia rolando e eles lá, prometendo, prometendo, prometendo. Acontece que eu sigo no twitter uma jornalista de política aqui do estado, que eu admiro muito. Ela com certeza entende muito mais de política do que eu. Pois bem, lá pelas tantas elas escreveu isso aqui no twitter: "Só para bancar o que esses candidatos prometeram no debate da Globo são necessários recursos de uns 20 orçamentos anuais".

Vejam vocês. 20 (VINTE) orçamentos anuais. E pior que teve muita gente acreditando em tudo que eles falavam.

Mas pior que acreditar nisso, é saber que o candidato mais bizarro (e olha que são muitos nessa categoria) dessa eleição, esta liderando as pesquisas no estado e no seguimento ao qual está concorrendo. Sim, acreditem se quiserem, mas o Tiririca, um cantor/humorista/palhaço, que por sinal é analfabeto, é o líder das pesquisas para deputado federal no estado de São Paulo. Aí, quando a população do estado mais rico do país escolhe alguém como ele para ser o mais votado, nós vemos que essa eleição não passa de uma grande brincadeira. E os protagonistas somos nós, os bobões da corte.

Nessa eleição, muito candidatos se saíram com a seguinte frase: "vote em mim, pois sou ficha limpa". Ah, peraí. Ser ficha limpa não é algo para ser anunciado como grande feito. Isso é obrigação. A partir do momento que eles anunciam isso como um grande feito, é porque está tudo, DEFINITIVAMENTE, errado.

Ah, outra coisa absurda. Dizem por aí, que essa eleição é a demonstração da força da democracia que reina em nosso país. Mas por favor . Se a democracia é tão forte assim, porque o voto é obrigatório? Se o processo fosse tão salutar, tão digno, tão importante, tão satisfatório para a população, não precisaríamos ser forçados a participar dele.

Eu não vou votar neste domingo. Me recuso a participar dessa comédia que se anuncia como um grande fato na história do país. Eu me recuso a apoiar essas pessoas que não ajudam em nada o país. E quando ajudam, fazem como se estivessem nos fazendo um favor. Sim, porque é incrível a má vontade para votar projetos de relevância para o povo, mas quando se trata de aumento para eles, a votação é vapt-vupt.


Enfim, acho bom eu ir terminando por aqui antes que passe dos limites. Eu só acho lamentável ver isso tudo acontecendo. Mas que nada, tem gente que adora isso. Pessoas que acreditam em tudo que eles falam e pior que isso, tem gente que briga para defender esses políticos.

Por isso que eu repito. Parabéns a todos que vão participar deste circo hoje. Votem conscientes, pois eles não tem consciência nenhuma. Roubam o dinheiro público e dormem muito bem depois, sem remorso. Por isso, vamos passar um belo domingo e comemorar nosso dia. 03 de outubro de 2010, o Dia dos Bobos!

Até a próxima.