domingo, 22 de novembro de 2009

Para alguém especial!


Eu já escrevi aqui, em outras oportunidades, o quanto é importante a gente valorizar momentos e pessoas especiais em nossas vidas. Pois bem e é por este motivo que estou aqui hoje. Vim aqui apenas escrever algumas palavras sobre uma pessoa muito importante para mim, dona Névia A. Giumelli.
Você, que de repente está acostumado a ler meus textos, mas que não me conhece pessoalmente e nem tão pouco, minha história de vida, deve estar se perguntando quem é esta pessoa e eu vou lhes explicar um pouquinho do que sei sobre ela.Dona Névia nasceu em 23 de novembro 1960, em uma pequena cidade do interior do Rio Grande do Sul. Filha mais moça do casal Miltom e Leonor, que tinham mais quatro filhos. Ainda jovem, Névia conheceu um rapaz chamado Pedro Luiz, o qual veio a se tornar seu marido alguns anos depois. O primeiro fruto desta união foi uma garota, que em homenagem a mãe de Névia, se chamou Leonor. Alguns anos mais tarde nasceu o 2º filho, chamado Pedro, mesmo nome do pai. Depois disso, veio a separação e ela se viu então sozinha para cuidar e criar seus dois filhos, sempre com todo o apoio de seus pais, que nunca deixaram faltar nada.
Pois bem, Névia, formada em Nutrição, seguiu trabalhando e batalhando para dar a melhor educação possível para Leonor e Pedro, e foi isso que aconteceu. Tudo bem, que nem sempre foi possível dar os "agrados" que eles queriam, mas o mais importante estava sempre lá, o cuidado de mãe e nisso vem incluidos diversas outras coisas, como educação, broncas, carinho, alimentação, etc.
Os anos passaram e passando por cima de todos os obstaculos, Névia criou seus dois filhos e hoje eles são dois jovens muito bem educados e prontos para encarar a vida e suas surpresas. E creio que jamais deixaram de ser gratos pelos sacríficios que ela fez enquanto eles eram apenas crianças.
Esta é a senhora do qual estava falando, queridos leitores. Névia A. Giumelli, minha mãe. E hoje, no dia do seu aniversário, que fazer uma breve homenagem a ela.

Mãe, quero agradecer por ter assumido toda a responsabilidade da nossa criação, mesmo quando muitas vezes, era preciso abdicar da sua vida, em função da nossa. Quero agradecer por tudo, pela educação, pelo carinho, pelas broncas, pelos ensinamentos e por cuidar de mim nos momentos em que eu mais precisava. Como nas noites em claro, que passamos juntos, quando eu, apenas um bebê, era atacado por aquela que era minha maior inimiga, a asma, e tu, com toda a dedicação, ficava ali, ao meu lado me defendendo.
Agradeço por hoje, mesmo estando eu aqui, com 22 anos, e looonge de vocês, sempre me ajudar quando sinto qualquer tipo de problema ou medo. Agradeço por ter tentado me apoiar, mesmo sem jeito, no dia que chorei na sua frente por causa de um amor perdido. Agradeço por você ser a minha mãe!
Sei que não demonstro muita afetividade pessoalmente, mas em minha defesa digo que é meu jeito. Eu tenho muita dificuldade em demonstrar meus sentimentos. É meu jeito...fazer o que né?!
Quero deixar claro que nunca vou deixar de ser grato por tudo e que apesar de ter algum ressentimento por alguns acontecimentos (e nunca escondi isso de ti) te levo dentro do meu coração.
Quero te desejar toda a saúde do mundo e alegria também, porque é importante estar alegre para viver bem. Dinheiro? Nem sempre significa felicidade... Quero te desejar um ótimo dia nesse 23 de novembro de 2009.

Enfim, obrigado por tudo e um grande abraço no teu filho, que te ama muito!

Parabéns!

Saudades de todos vocês!

Beijos!

Ass. Pedrinho!

domingo, 1 de novembro de 2009

Volta, por favor!


Um dia eu escolhi torcer por um time de futebol. Não me recordo ao certo o dia, nem o porquê que escolhi este determinado clube, só sei que escolhi. Pois bem, ao longo desses anos de paixão tenho momentos marcantes, que jamais vão sair da minha cabeça.

Não, não vi meu time ser campeão do mundo, nem da 1ª Libertadores e o 1º Brasileirão. A 1ª Copa do Brasil também não vi, pois ainda era muito novo. Mas a partir do ano de 1995, me recordo de todas as conquistas deste clube. Algumas delas, pelo fator dramático que tiveram, marcaram mais que as outras. Não posso falar de todas aqui, até porque o espaço seria pequeno.

Quero falar do Brasileirão de 1995. Um time que era chamado por todo o Brasil de fraco e que só sabia bater. Chegamos à final contra uma Portuguesa, que era a sensação do momento, com Rodrigo Fabri, Alex Alves, Zé Roberto, entre outros. Perdemos o 1º jogo e viemos jogar no Olímpico o jogo da volta. 1 a 0 até os minutos finais, mas víamos um time tão aguerrido em campo, que era certo que faria o 2º e buscaria o título. Dito e feito. O 2º gol veio e com ele o bi nacional.

Quero falar sobre o ano de 2007. Isso mesmo, não tão longe assim. Não ganhamos nenhum título de expressão, mas jamais esquecerei dos 4 a 0 no Caxias, pelo Gauchão. Jamais vou esquecer da campanha na Libertadores. Jamais vou esquecer da garra que aquele time tinha.

Eu quero isso de volta. Quero ver de novo em campo o time que eu aprendi a gostar, que eu aprendi a amar. Não me importa se vão nos chamar de carniceiros, de fracos, de desleais. Eu quero ver em campo, na camiseta azul, preto e branco, guerreiros, não esses molengas que hoje se fazem presentes, com algumas excessões.

Eu quero meu Grêmio de raça de volta. Devolvam meu time... pois isso que aí está hoje, não é e nunca será Grêmio.


Devolvam meu Grêmio forte, aguerrido e bravo!