quarta-feira, 17 de junho de 2009

RIDÍCULO...ABSURDO...


"A estipulação de tal requisito (o diploma profissional), de cunho elitista, considerada a realidade social do país, vem a perpetrar ofensa aos princípios constitucionais mencionados, na medida em que se impede o acesso de profissionais talentosos à profissão, maS que, por um revés da vida, que todos nós bem conhecemos, não pôde ter acesso a um curso de nível superior, restringindo-lhes a liberdade de manifestação do pensamento e da expressão intelectual", argumentou a juíza Carla Rister.



Essa pessoa que acha que é juíza só pode estar de brincadeira. Se fosse valer isso para todas as profissões ela com certeza não iria poder atuar como juíza, porque ela não tem nenhum talento pra julgar qualquer coisa...ABSURDO...ABSURDO...



Jornalismo é pra Jornalista!

Jornalismo é pra quem tem diploma...

não passei quatro anos estudando pra vim uma imbecil dessas e fazer isso...



ABSURDO...



Hoje estamos de luto pela morte da nossa profissão...

sábado, 13 de junho de 2009

Alegria que me alegrou...

Ao menos uma coisa teria que acontecer para alegrar meu dia, que está relatado abaixo, já que foi um verdadeiro tormento para mim. E o que acabou salvando, de certa forma, foi uma ligação. Meu avô me ligou. Fazia tempo que não falava com ele, que na verdade é como um pai para mim, e foi ótimo falar com ele.
Uma ligação relativamente curta. Mas ele parecia estar feliz. Sua voz transmitia felicidade. Foi um diálogo rápido. Os corriqueiros "como estão todos por aí?", "como vai a faculdade?", e as novidades de cada um, mas repito, foi ótimo sentir um tom alegre em sua voz. Fazia algum tempo que não sentia alegria nele. A última vez que falei com ele pessoalmente, aliás, foi muito difícil. Conversamos brevemente e pude ver na minha frente uma pessoa um tanto amargurada com a vida, triste, algo que nunca tinha visto nele. Eu não entendia direito o que estava acontecendo ali, mas entendia muito bem seus motivos.
Meu avô sempre foi um homem muito lúcido. Ao lado de minha avó (mais abaixo tem um texto que retrato um pouco da relação dos dois) construiu uma grande família. Tiveram cinco filhos e dez netos e sempre fizeram de tudo pra apoiar a todos, sempre que necessário. Mas também souberam o momento de deixá-los trabalhar e viver com suas próprias pernas, mas sempre dando o apoio necessário.
Ele sempre foi um guerreiro. Na verdade falo isso muito mais baseado nos anos que convivi realmente com ele, pois do passado, sei apenas algumas histórias. Mas tenho convicção de que é um guerreiro. Não vou falar aqui que sempre foi uma pessoa sorridente, pois também tem seus dias de irritação e sabe dizer não quando julga necessário. Sempre foi e continua sendo um homem muito íntegro. Eu, na verdade, tenho ele como meu maior exemplo na vida. Talvez aquele herói que todos nós temos, seja meu avô para mim.
Mas um certo dia ele perdeu sua companheira. Depois de 55 anos junto a ela, ele se viu novamente sozinho. Óbvio que tinha seus filhos e netos, mas, cada um com sua vida, tinham pouco tempo para ele. Ficou assim, sozinho, por um tempo, até que acabou achando alguém para lhe fazer companhia. Mal sabia ele, o que estava por vir.
A família foi se despedaçando envolta em uma rede de brigas e disputas. E aquilo que ele e minha avó construíram durante toda a vida, perdeu-se em poucos meses.
Eu não vou tomar partido aqui. Só sei que não gostei de ver toda aquela amargura em meu avô.
Não serei hipócrita e dizer que sou perfeito. Nem tão pouco arrogante ao ponto de julgar as decisões que cada um toma. Apenas acredito que acima de tudo nessa vida, devem estar as relações sinceras. Aquelas baseadas no AMOR. E repito, não me refiro somente ao amor entre um homem e uma mulher, mas sim a tudo aquilo ou aqueles que são importantes em nossa existência. E foi muito triste ver a minha família desmoronar assim por motivos supérfulos e pior ainda ver a tristeza nos olhos de meu avô.
E foi por isso que ontem, um breve momento de felicidade que tive, foi quando ouvi aquele tom alegre em sua voz. Parecia feliz meu tchê! E como foi bom sentir ele feliz assim!
Pelo amor de Deus. Vamos viver assim até quando, suportando este mundo capitalista, no qual só importa o montante financeiro de cada um? Cultivemos os bons sentimentos e quem sabe assim vamos conseguir melhorar a sociedade em que vivemos. Do contrário, só Deus sabe o que iremos enfrentar...

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Dificuldades...

Cá estou mais uma vez... e como demorei para voltar...
Pois é... tem estado muito difícil escrever. A vida não para. E quanto mais a gente tenta se organizar, parece que pior fica. Os problemas, as preocupações, as alegrias (em menor quantidade ultimamente), tudo borbulhando. Na verdade, eu nem sei sobre o que escrever. Sabe quando a gente está com tanta coisa na cabeça que nem consegue organizar as ideias. Pois é exatamente assim que me sinto. É muita coisa. O novo emprego, o velho emprego, o computador que não volta nunca do conserto, os trabalhos da faculdade, atrasados por causa do computador, a família sempre turbulenta, preocupações sentimentais, coisas que não se resolvem nunca, a mudança, o cansaço de tanto viajar... meu Deus! Quanta coisa. É óbvio que tem umas que preocupam mais que outras e no meu caso eu destacaria duas: a mudança e o coração. A mudança simplesmente por estar mexendo completamente com minha vida, com minha rotina. E o coração porque questões mal resolvidas neste departamento sempre incomodam bastante, ainda mais quando precisamos de uma resolução.
Mas enfim, eu não preciso ficar aqui enumerando meus problemas. Eu tenho os meus assim como qualquer outra pessoa. Cada um tem suas aflições. E não serei pretensioso ao ponto de achar que posso usar este espaço pra ficar falando de problemas pessoais, a não ser quando usá-los como exemplos para ajudar alguém.
Na verdade foi só uma forma de explicar o porquê de o blog do Mr. Gomelli não estar sendo atualizado regularmente.
Ah Mr., o senhor não está cumprindo o que prometeu...!
Faz parte. É incrível como é impossível planejar algo. Quanto mais se planeja, parece que pior fica pra alcançar o planejado. Mas seguirei por aqui ainda, tentando escrever algo sempre que possível, por mais difícil que esteja ficando. Mas nunca se sabe né... de repente algumas coisas se ajeitam e fica mais fácil... ou pode ficar ainda mais difícil... nunca se sabe...
Então era isso... De acordo com a disponibilidade de tempo, meios e principalmente ideias, porque sem elas nem adianta vir aqui falar asneiras, eu estarei aqui deixando algo que possa interessar para eventuais leitores.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Rio Grande do Sul: minha Pátria!


Depois de quase uma semana estou de volta. Peço desculpas a quem visitou o blog em busca de novos textos, mas ficou impossível postar algo nestes dias. Encontrava-me em uma viagem de estudos. Até poderia ter escrito algo de lá, mas como estou sem meu computador, ficou meio complicado. Fomos para Blumenau, Santa Catarina, participar do Intercom Sul 2009, um congresso de comunicação. Uma looonga viagem, com muitas histórias pra contar com certeza, mas a principal delas e a que mais me marcou eu relato a seguir.
Chegamos a Blumenau na manhã da quinta-feira, dia 28 de maio. Apesar do cansaço comum pela viagem de quase 12 horas de duração, a euforia pelo acontecimento em si não deixou ninguém esmorecer. Estávamos em um local até então desconhecido e convivendo com muitas pessoas de diferentes localidades. Era tudo muito novo, além da expectativa que havia sido criada para esta "aventura".
Pois bem, o fato que quero relatar aqui aconteceu na quinta-feira à noite. Para quem não sabe, Blumenau é uma das tantas cidades que realiza a Oktoberfest todos os anos e neste dia estava acontecendo o lançamento da festa desse ano com uma prévia, ou seja, uma mini-oktober. Provavelmente a data tenha sido escolhida também em função do grande número de visitantes que o Intercom levou à cidade. No local do evento, por sinal um belíssimo local, encontravam-se reunidas pessoas da própria Blumenau, de outras cidades de Santa Catarina, do Párana, do Rio Grande do Sul e até mesmo de São Paulo. Depois de algum tempo de muita música, no embalo das bandinhas alemãs, acontece algo extremamente emocionante, uma cena que com certeza vou guardar pra sempre na memória. Um dos integrantes da banda, começa a tocar o hino do Rio Grande do Sul, como que em um chamado. O suficiente para todos os gaúchos presentes começarem a entoar o hino. Em segundos o pavilhão parecia mais um CTG, com o hino Rio-grandense sendo cantado em alto e bom som. O mais incrível de tudo era olhar para as pessoas dos outros estados, vendo aquela cena com cara de quem não entendia o que estava acontecendo. Pareciam se perguntar: "que música é essa?", "o que está acontecendo?". Foi realmente emocionante ver a gauchada demonstrar para eles o amor que nutrimos por esta terra. Se eu pudesse responder a todos eles naquele momento eu diria: "Isto, meus amigos, é apenas uma mostra do AMOR que temos pelo nosso estado. Aliás, estado não! o Rio Grande do Sul é nossa Pátria!".
Não me interessa se iriam me chamar de bairrista, mas é o que sentimos. Nenhum estado tem esta marca tão forte como o nosso. Sou Gaúcho com orgulho! Canto isso para quem quiser ouvir. Não me importam os que me chamam de bairrista. E aquela cena, com certeza, foi uma das mais emocionantes que já presenciei e vivi.