segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Para tempo! não, não... brincadeira...pode seguir em frente...

Passa tempo! Tempo passa! O tempo não para de passar e quanto mais o tempo passa, maior fica a vontade que ele pare ou pelo menos que reduza sua alta velocidade. Sim, o tempo corre e quanto mais ele passa, menos a gente para pra pensar em como ele está passando para a gente. Complexo não? Talvez...
Você deve estar aí se perguntando: "Mas afinal, do que esse cara tá falando...?" Estou falando de lembranças. De como por vezes sentimos falta de momentos que passaram em nossas vidas. Sejam eles longos e duradouros ou apenas pequenos acontecimentos aleatórios. Momentos que às vezes nem soubemos dar valor na hora que estava acontecendo, mas que quando você para e pensa, percebe como foram bons, especiais. E nem venha me dizendo que nunca aconteceu de você se pegar lembrando de algo que já se passou há muito tempo e sentindo aquela vontade de voltar no tempo e reviver aquele exato instante novamente.
Eu, volta e meia me pego assim e por isso que resolvi falar a respeito. Aliás, penso demais em tudo, mas quando paro pra pensar no que já aconteceu ao longo destes 22 anos e alguns meses, vai dando uma saudade, uma vontade de parar o tempo e fazê-lo voltar, lá para determinada época ou situação.
Hoje mesmo estava eu no trabalho. Lá na redação do jornal, tentando achar soluções para encaixar as notícias nas duas apertadas páginas reservadas para o esporte. Tentando controlar a irritação que o calor, já intenso, me causa. Não gosto de calor, mas nem é isso que mais me irrita. O que me irrita é ter que trabalhar no calor... é exaustivo demais. Enfim... voltamos à situação. Estava lá então sentado matutando as formas de encaixar minhas notícias e por vezes me "distraindo" com o calor. Pensei então em como seria bom chegar logo em casa, colocar as havaianas, um calção e uma regata e aí sim estar pronto para encarar a alta temperatura. E foi aí que começaram a vir à cabeça as lembranças. E elas vieram de longe hoje hein... de tão longe que nem ao menos sei precisar o ano em que aquilo acontecia, nem mesmo a idade que eu tinha.
Só sei que estava ainda na escola, ensino fundamental. Lembrei do tempo em que nada mais tinha a fazer além de estudar e cuidar dos gatos e cachorros que tinha em casa. Quando minha maior alegria era ficar chutando uma bola de futebol por horas, ou brincando com os carrinhos que tanto gostava. Do tempo em que deitava no sofá da sala para comer laranjas e olhar a sessão da tarde, enquanto a tarde passava. Do tempo que ia para escola e matava aula pra jogar futebol no campinho da estação, sem me preocupar com mais nada. Só na alegria de estar com meus amigos e fazendo aquilo que mais gostava... gostava?? ainda gosto...e muito. E disso eu sinto muita falta.
Gostaria de poder chegar em casa, colocar um calção, os tênis e ir pra qualquer lugar onde eu pudesse jogar umas duas horas de futebol, sem pensar em mais nada. Mas não posso. Muito menos posso "matar" o serviço para jogar. Hoje em dia tenho outras responsabilidades. O Pedrinho cresceu, se tornou um homem, que trabalha, estuda e tem suas responsabilidades. Sua maior responsabilidade, aliás, é com ele mesmo, mas também com a família, que espera muito dele.
Mas como era bom aquele tempo que minha única obrigação era tirar boas notas no colégio e me divertir.
Tudo bem! Já passou e por mais que eu queira, não vai voltar. Mas lembrar não faz mal. As lembranças do passado e os sonhos com o futuro são muito importantes para darmos seguimento a nossa vida. Desde que não deixemos que a lembrança nos deixe tristes e descontentes com a realidade, nem que nos levar por alucinações de um futuro que nunca virá.
Temos sim, que dar valor às lembranças, saber cultivá-las e sempre que acharmos preciso, buscá-las, lá no cantinho da memória para curtirmos nosso momento nostálgico. Eu fiz isso hoje e costumo fazer muitas vezes. E até que bom... Mas nada demais.
A realidade está aí. A vida está aí e cheia de oportunidades que, sendo bem aproveitadas, se tornarão ótimas lembranças logo ali na frente. Então, curta suas lembranças, sonhe com um futuro bom, mas nada de surreal, e viva a vida, porque ela está aí exatamente para ser vivida.
E o tempo? Bom, o tempo não para, não vai parar mesmo que você queira. O que resta é aprender a acompanhá-lo e tentar ser feliz! \o/

terça-feira, 25 de agosto de 2009

E os textos?

Mas tche... e não é que o Mr. apareceu de novo por aqui... estava meio sumido... faz um bom tempo que não escrevo nada aqui...
Aliás, mesmo nos dois últimos posts não cheguei a escrever propriamente dito...o 1° eu coloquei um texto de outra pessoa, enquanto no 2° é uma matéria, de minha autoria, mas que apenas copiei para este espaço.
Mas a que se deve este longo tempo sem postagens? Simplesmente não sei explicar.
Não tenho vontade de escrever, talvez seja um cansaço mental ou uma simples preguiça.
Não vou dizer que faltam ideias. Pelo contrário, elas surgem a todo instante. Borbulham em minha mente enquanto os dias vão passando e eu chego a pensar "este assunto é bom pro blog". São diversos temas que me dão vontade de escrever. A gripe A e o absurdo de decisões que são tomadas em função dela, as bandalheiras no nosso "querido" senado federal, o Grêmio caseiro, entre outros tantos que poderia ficar um bom tempo enumerando aqui. Mas nunca paro para escrever. Não sei a que se deve isso. Tudo bem! Sei que boa parte é devido a uma certa preguiça, mas também podem ser outros fatores.
Cheguei a um ponto preocupante, creio eu. Perdi a motivação, o entusiasmo por escrever, talvez possa ser porque faço isso todo dia no jornal. A escrita passou de hobby para rotina, obrigação. O texto vai ficando mecânico e perde-se um pouco do gosto de sentar e simplesmente deixar as ideias fluírem.
Além disso não tenho gostado dos meus textos. Pareço ter caído em um abismo de ideias iguais. Sempre tenho a impressão de escrever textos que vão sempre dar em um mesmo lugar e que se tornam pouco interessantes para mim, mesmo tendo recebido alguns elogios de outras pessoas. Não quer dizer que ignoro os elogios. Muito pelo contrário. Os aceito e fico lisonjeado com eles, mas minha auto-critica é maior que os elogios alheios e com isso acabo me desmotivando para escrever.
Estes podem ser alguns motivos mesmo, mas também podem ser desculpas para a mais simples causa: a preguiça. Enfim...
Mas prometo àqueles que se acostumaram a dar uma passada por aqui, se é que existem essas pessoas, que tentarei voltar ao ritmo de antes e de preferência com bons textos.
Por enquanto era isso então. Desculpem pela ausência e vou tentar colocar as ideias em forma de texto sempre que elas aparecerem. Até mais!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Chega de ignorância!

Era exatamente isso que eu falava... essa gripe não é tudo isso gente... abaixo você confere o que falou hoje o Secretário Estadual de Saúde, Osmar Terra... ele esteve visitando Santo Ângelo e eu fui fazer a cobertura de uma solenidade da qual ele participou...ele aproveitou para esclarecer a questão "Gripe A"... confira a matéria abaixo.
Durante o lançamento do projeto de implementação do Centro de Referência para a Saúde do Homem, o secretário estadual de saúde, Osmar Terra, aproveitou para acalmar a população sobre os riscos da Gripe A.
Segundo Terra, este vírus tem um perfil muito mais leve que a Gripe Aviária, que assustou a população mundial há alguns anos.
Para o secretário, a Gripe A é muito semelhante aos outros tipos de gripe que existem e que atingem as pessoas durante o inverno. Segundo ele, "morreram mais pessoas em virtude de gripes que acabaram evoluindo para pneumunias nos últimos anos do que este ano".
Para Terra, a diferença é a faixa etária atingida pelo novo vírus. "Habitualmente a gripe atinge primeiro as pessoas de mais e menos idade, ao contrário da Gripe A que vem atingindo um grupo de adultos jovens", afirmou.
Terra usou a comparação entre os índices de mortalidade de anos anteriores e os deste ano para explicar o porquê dele não considerar esta gripe mais letal que as de outros anos. "Em 1996 duas mil pessoas morreram a partir de complicações do vírus da gripe. Com o desenvolvimento das vacinas, este número caiu bastante e ano passado foram 950 óbitos. Este ano, o número é um pouco maior que a metade do ano passado", explicou.
O secretário se mostrou contrário à ideia de adiar eventos. "Não podemos ficar cancelando eventos e atividades. Se fizermos isso não poderemos fazer quase nada mais durante o inverno, porque ano que vem já vai ter outro vírus e no outro ano mais um", afirmou para completar que "precisamos tomar os cuidados básicos contra uma gripe, que seriam andar bem agasalhados, entre outros. Mas no restante a vida deve continuar normalmente".
O adiamento das aulas não foi exatamente uma medida de diminuir o número de infectados, segundo Osmar Terra. Esta iniciativa foi pensada para diminuir o número de casos em um espaço de tempo muito curto. "O adiamento das aulas não vai reduzir a quantidade de pessoas infectadas, pois estes estudantes estão em contato com o vírus nos shopping, nas boates e em outros locais. Esta medida visa apenas evitar o acumulo muito grande de casos em um período muito curto. Esse adiamento vai nos permitir tratar melhor as pessoas que forem atingidas pela gripe", explicou.
Osmar Terra encerrou sua participação reafirmando que esta gripe não oferece risco maior que em outros anos e que aqui no estado o assunto está sendo tratado da melhor forma possível.
Está aí, amigo leitor. Se ele, que é o secretário estadual de saúde, está falando isso, acho que está mais do que na hora de pararmos com esta paranoia e voltarmos a viver normalmente. Isso só reafirma o que venho dizendo há muito tempo. A gripe é um pouco mais forte sim, mas nada demais. Chega de frescura. Que comecem logo as aulas e voltem a acontecer os eventos. Chega de ignorância Brasil!

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O mortômetro

Este texto não é meu. Não fui eu quem escreveu, se bem que queria que fosse... hehehe. O responsável por esta "obra prima" se chama Luciano Pires. Ele é jornalista e escritor e o texto abaixo foi publicado na edição do dia 4 de agosto, terça-feira, do Jornal das Missões, de Santo Ângelo, no espaço intitulado "Ideias ao vento", reservado à participação do leitor. Leiam com atenção e reflitam.
48... 49... 50... 51... 52 mortos pela gripe suína. E aumentando! Tá chegando a minha hora...
Cada morte numa cidade diferente dá uma nova manchete. Como o Brasil tem algo em torno de 5 mil municípios temos aí um potencial gigantesco para ocupar os jornais, rádios e televisões com o alerta: "Mulher morre de gripe suína em Carapicuíba!. "Primeira morte por gripe suína em Conceição do Guararapes". "Homem morre em Cururu da Serra com suspeita de gripe suína". É uma espécie de mortômetro, um contador mórbido que a imprensa está utilizando para... para... pra quê hein?
Cerca de dez dias atrás eu estava no auge de uma gripe normal, com tosse e dores no corpo. Sentei na recepção de uma rádio onde daria uma entrevista e fiquei curtindo minha gripe. Um espirro ali. Uma tossida aqui. Até que repentinamente a recepcionista se levanta, cruza a saleta e abre acintosamente as janelas, como que dizendo "Sai daqui seu infectado!". Me senti parte da minoria oprimida, sabe como é? Eu devia ter ligado pro Lula.
Alguns dias depois embarquei para o Chile para palestrar num grande evento com cerca de 1.000 pessoas na plateia. Olha só: saindo de uma gripe e entrando no meio de uma aglomeração, no segundo país mais infectado pela gripe suína na América do Sul. Suicídio né?
Pois sabe o que vi no aeroporto, nos shopping centers e nos hotéis do Chile? Nada. Ninguém usando máscaras, ninguém distribuindo cartazes, nenhum mortômetro na televisão. Nada. Néris de pitibiribas.
Quando desembarquei em São Paulo fui recebido por agentes da Polícia Federal com máscaras azuis. Só faltou a luva de borracha e o álcool para desinfetar. Um horror.
E então leio a manchete da Folha de São Paulo no domingo: "Gripe suína deve atingir ao menos 35 milhões no país em 2 meses".
Que loucura é essa hein? E o índice de mortalidade é sempre o mesmo entre 0,7% e 0,8%. Igual ao de uma gripe normal. Mas... no México o índice é 1,03%. Nos Estados Unidos, 0,57%. Na Inglaterra, 0,14%. Na União Europeia, 0,12%. Técnicos afirmam que a divergência se dá pela dificuldade de medir e pelos diferentes critérios utilizados. Em outras palavras: ninguém sabe nada. E quando ninguém sabe nada a especulação aparece. E nesse ambiente vamos escolher sempre a tragédia. As ameaças de extermínio da Humanidade são ótimas para vender jornal, e sempre serão tratadas como algo distante. Mas quando a praga ataca meu vizinho e o vizinho do meu vizinho, vixe!!!
Apelos emocionais são irresistíveis.
Então o apresentador do telejornal mostra o hospital superlotado de gente procurando tratamento contra a gripe suína. E entrevista o infectologista que implora para que as pessoas só se dirijam aos hospitais se estiverem com todos os sintomas. E em seguida o mesmo apresentador volta com o mortômetro 53... 54... 55. Tá chegando em você. CORRA PRO HOSPITAL!
Olha aqui: tem uma gripe nova por aí, sim senhor. Ela precisa de cuidados básicos ou pode matar, sim senhor. Mas ela mata tanto quanto uma gripe normal. E menos que dezenas de outras doenças com as quais convivemos normalmente, mas que não tem um mortômetro na televisão.
É o mortômetro que cria o pânico. É o mortômetro que manda os ignorantes para os hospitais. É o mortômetro que vende jornal. A pandemia é de estupidez.
É incrível a forma como ele escreve justamente aquilo que eu penso a respeito desta situação que vivemos. Por isto mesmo que estou colocando este texto aqui no meu blog. A ignorância está sendo, como corriqueiramente o é, o maior adversário do país. Aulas paradas, eventos importantes adiados, ou seja, a vida está parando. Sem contar na correria aos hospitais e farmácias, que causam ainda mais tumulto. Outro dia li em outro texto uma brincadeira. Surgiu um novo tipo de discriminação no Brasil: é contra os gripados. E é verdade. Agora qualquer resfriado vira motivo de olhares desconfiados.
Um absurdo total. Está mais do que na hora de parar de FRESCURA e seguir vivendo, com os devidos cuidados, mas sem esse exagero todo. Chega de ignorância. Assim nunca poderemos chegar nem perto daquilo que tanto desejamos: tornar-mos um país de 1º mundo.
ACORDA BRASIL!

domingo, 2 de agosto de 2009

O que é felicidade?

Mas afinal, o que é felicidade? Você alguma vez na sua vida já parou para pensar no significado desta palavra tão falada e que também é tão almejada por todos? Mas será que felicidade tem um único significado? É bem difícil de definir isso, não é mesmo? Pois então vamos pensar um pouco a respeito...
Mas a felicidade é um estado de espírito permanente ou um momento de alegria, que pode ser mais curto ou mais longo, pelo qual passamos? Segundo o "aurelião", o significado da palavra felicidade é: Estado de perfeita satisfação íntima; contentamento, grande alegria, euforia, grande satisfação...
Esta semana eu estava conversando com um amigo no msn. Não falávamos direito há algum tempo e começamos a conversar. No começo o normal de sempre, ou seja, bobagens...até que em certo momento ele me questionou como ia a vida em uma nova cidade, começando em um novo trabalho, até porque desde que mudei, conversamos pouco. Eu não titubeei em dizer que estava tudo muito bem (como realmente está). O trabalho ótimo. Me adaptando à cidade e como usei na conversa, estou me sentindo bem, ou seja estou feliz. Exceto, e a sempre uma excessão, por um dente que insiste em incomodar. Cheguei a completar dizendo mais ou menos isso: sempre tem alguma coisinha ruim!
Então chegamos ao ponto crucial deste texto. Não menti ao dizer ao meu amigo que estou feliz, pois realmente estou. Mas isso não quer dizer que não tenham coisas me incomodando. Por mais que estejamos bem e contentes pela vida que levamos, sempre haverá pelo menos um motivo, por menor que seja, para nos deixar tristes. Mas não quer dizer que com isso a felicidade deva se esvair de nós. O que acontece é que normalmente, estas emoções negativas, se sobrepõem às positivas, pois deixamos isso acontecer, sempre que destacamos elas em depreciação das coisas boas da vida.
A felicidade não está em ter tudo perfeito em nossas vidas, pois problemas todos temos. A felicidade é sim um estado de espírito, que não é permanente, mas que se soubermos aproveitar, pode trazer mais, e mais, e mais alegria e aí, em compensação, a tristeza vai diminuindo. Mas como aproveitar esta felicidade momentânea? É simples: sorria. Sempre que você tiver coisas boas acontecendo, comemore, mesmo que sozinho, faça a sua própria celebração da alegria. Sorria, destaque sempre aquilo de bom que acontece em sua vida. Não ignore as tristezas, apenas não deixe elas dominarem seu dia-a-dia. Mostre à tristeza que você sabe que ela está ali, mas que, se depender de você, ela não terá espaço para aflorar.
Não é garantido que assim sejamos "Felizes para sempre", mas provavelmente a percentagem de momentos alegres em relação aos tristes será bem maior. É o que estou fazendo, encarando de frente as tristezas sem me lamentar e comemorando como nunca as alegrias. E assim estou feliz. \o/