quinta-feira, 20 de outubro de 2011

A saudade apertou!

Não é de hoje que eu vivo longe de tudo que fez parte da minha vida por quase vinte anos. Não é de hoje que eu decidi sair de "casa" para correr atrás dos meus sonhos, dos meus desejos. Não é de hoje também que eu sei que às vezes ficar longe de todos ia trazer sentimentos não tão bons. Mas eu ainda me impressiono cada vez que isso acontece.

Não é a primeira vez que eu fico um bom período de tempo sem ir para casa. E muito menos é novidade ficar sem a convivência das pessoas que estiveram ali durante a "construção" da pessoa que eu sou. De quem me passou ensinamentos, seus conceitos sobre os mais variados aspectos da vida. Não é a primeira vez que isso mexe comigo. Mas eu ainda me impressiono cada vez que isso acontece.

Não é como se eu estivesse há anos longe de casa. Não, não! Na verdade são meses, apenas. Apenas? Bom, para mim é um tempão. Fui criado com os laços familiares muito fortes no todo da minha criação. Sabe como é aquela coisa de todo domingo a família se reunir para almoçar? Aquela coisa de estar todo mundo "junto" mesmo que às vezes meio brigados? Aquele sentimento de união? Foi assim que eu me criei. Foi assim que eu aprendi a viver. E mesmo que existam outras formas de manter contato, não é a mesma coisa que estar presente lá. E isso tudo não é novidade. Mas eu ainda me impressiono cada vez que isso acontece.

Não sou bom em expressar sentimentos. Na verdade, mesmo sabendo de tudo isso, mesmo tendo tão forte esse aspecto familiar em mim, eu sempre soube lidar muito bem com essa distância. Saí de casa por opção. Saí porque tenho meus sonhos para perseguir. Aceitei a distância como uma condição pra que eu pudesse realizar algo. Mas mesmo assim, cada vez que isso acontece, eu me impressiono.

Esse sentimento aparece bem de repente. Pode ser por uma conversa, por uma música, ou por uma lembrança. Só sei que volta e meia, quando eu menos espero, ele chega e se instala, e eu tenho que confessar, que muitas vezes, ele já me fez chorar.

Oras, mas homem não chora! 

Quem foi que disse? 

O homem que dá valor para as coisas que gosta, para as pessoas que ama, esse homem chora quando sente saudade. E quem aqui, nunca sentiu saudade?

Ahh, essa tal saudade...

A cada dia fico mais "inquieto". Cada vez mais querendo reencontrar o meu povo, a minha gente. A saudade é sentimento estranho. É daquelas coisas que podem te levar do sorriso às lágrimas em segundos, e vice-versa. A saudade tem força, muita força. E por mais que eu já esteja acostumado a presenciar essa força, esse poder que ela tem. Eu ainda me impressiono cada vez que isso acontece.

Hoje a saudade apertou. Bateu forte e eu já entendi. Tá na hora de ir pra casa. É só assim que ela se acalma.

2 comentários:

  1. Pedrooo
    Lindo seu texto, sei bem que escreveu tudo pensando na sua vida, aqui da onde estamos também sentimos falta da sua convivência!!
    Adorei e me emocionei com o que li!!
    Parabéns por expressar seus sentimentos de uma forma linda e verdadeira!!!
    Amo vc primooo!!!
    Vem logo ver teu povo...
    Beijoo

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  2. Primaaa... eu to me organizando pra ir sim... bah... pior que sinto falta mesmo, e quando a coisa fica feia, não tem jeito... tenho que ir aí matar um pouco a saudade... hehehe

    Que bom que gostou do texto! =)

    Valeu pela visita e pelo comentário... hehehe

    Volte sempre.

    Ahh, em breve estarei em Rosul Cty pra rever o povo... abração em todos! =)

    Bjo Bjo!

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