quinta-feira, 16 de junho de 2011

Paranoias...

Depois de muito tempo tentando encontrar uma forma de conseguir entrar no supermercado, Reginaldo finalmente obteve êxito na tarefa e sentia-se aliviado por isso. Afinal, foram muitos minutos, talvez até mais de uma hora, até que ele encontrasse uma forma de passar pela rígida segurança do local sem ser notado.

Tudo bem que seu porte físico ajudou. Afinal, seu 1,65m e 55Kg eram aliados na tarefa de se locomover sem chamar muita atenção das demais pessoas. Mesmo assim, com a atenção redobrada da segurança, o acesso ao interior do estabelecimento foi deveras difícil.

Já dentro do local, ele tratou de se misturar aos que já circulavam pelos corredores. Ajeitou seus óculos de fundo de garrafa, pegou uma pequena lista de papel no bolso da calça jeans desbotada e tratou de ir às compras. Sabia que precisava ser rápido para não ser descoberto. Mas a pressa também era uma inimiga, já que poderia chamar a atenção das demais pessoas.

Mas tudo bem para ele. Afinal, com a nova onda de medo que assolava a pequena cidade Paraisópolis do Sul, Reginaldo já estava acostumado ao novo jeito de se portar. E sendo assim, seguiu com a listinha em mãos, fazendo cálculos mentais e procurando os itens das compras.

Passados alguns minutos, de tão absorto que estava na procura pelos produtos da lista de compras, involuntariamente Reginaldo deu aquela coçadinha na garganta, ou o pigarro, como também é chamado. Quando percebeu o que havia feito, olhou rapidamente para os lados, para ver se não havia sido descoberto. Olhou para a sua direita onde estavam duas senhoras de meia idade que conversavam em volume alto e certamente nada ouviram. Quando olhou para sua esquerda, um senhor de cabelos grisalhos olhava com cara feia para ele e saía de mansinho. Assustado com a possibilidade de que o senhor fosse chamar os seguranças, Reginaldo tratou logo de empurrar seu carrinho de compras na direção de outros corredores.

Depois do ocorrido, mais preocupado em não repetir o erro, aí que a coceira na garganta aumentava. "Tá na hora de ir embora!", pensou Reginaldo prevendo uma tragédia. Olhou para a lista e para o carrinho de compras e viu que alguns itens ainda estavam em falta, mas os essenciais já haviam sido encontrados. Decidiu então que era hora de deixar o local.

Voltou a se locomover em direção aos caixas, quando a coceira na garganta tornou-se insuportável e ele tratou de resolver o problema novamente. Nesse momento, para seu azar, passava em um corredor cheio e ao mesmo tempo em silêncio. No momento do pigarro, todos olharam desconfiados para ele e foram se afastando. Reginaldo sentiu a coceira aumentar e o pigarro não seria mais suficiente. Aumentou o ritmo dos passos, assim como aumentava a coceira. Estava insuportável e ele resolveu parar.

Depois de alguns segundos, conseguiu controlar a coceira na garganta e mais uma vez, instantaneamente, deu aquela olhadinha para cima, como forma de agradecimento, aliviado por controlar a situação. Grande erro.
O reflexo das lâmpadas foi fulminante e Reginaldo, sem ter tempo para reagir, simplesmente espirrou. "Puta merda", falou ele em voz alta. Mal terminou a frase e o nariz acusou a chegada de um novo espirro, este ainda mais forte. As pessoas ao redor já cochichavam entre si e apontavam para Reginaldo. Ele, em uma última tentativa de escapar e conseguir levar as compras para casa, onde sua família o aguardava, voltou a apressar o passo em direção aos caixas.

No caminho outro espirro e a coceira na garganta havia retornado. A desconfiança dos demais compradores chegou ao ápice quando Reginaldo não se controlou mais e tossiu. Aqueles que se afastavam de mansinho passaram a correr. Uma voz aguda anunciava, pelo sistema de som, um estado de emergência e solicitava a presença urgente da segurança no corredor 3 do supermercado. Reginaldo olhou para cima. Era onde se encontrava. Jogou o carrinho para o lado, as compras não importavam mais, e correu. A corrida forçou a já debilitada saúde de Reginaldo que parou, apoiou as mãos nos joelhos e entregou-se a um extenso acesso de tosse. Não conseguia mais se mexer. Quando levantou a cabeça, viu-se cercados por brutamontes de roupas pretas e com mascaras protegendo boca e nariz. As pessoas que antes circulavam pelos corredores haviam desaparecido.

Sem reação, Reginaldo foi imobilizado e levado para fora do supermercado. Seria entregue a um dos tantos locais onde pessoas com sintomas da gripe já estavam isoladas. E quando se recuperasse e fosse solto novamente, teria que "pagar uma multa por burlar a segurança e colocar em risco a vida de outras pessoas", como havia ouvido de um dos seguranças.

Naquele momento, humilhado e triste por ter fracassado em uma tarefa aparentemente tão simples como fazer compras, Reginaldo sentiu-se um criminoso. O seu crime? Tosses e espirros. Reflexo das paranoias que assolam as pessoas com as notícias de novos e mais fortes tipos de vírus da gripe.


Nota do Autor: Relato baseado (e com uma BOA dose de imaginação [leia-se viagem mesmo]) na experiência de quem passou a semana gripado e sendo "vítima" de olhares "tortos" e desconfiados a cada espirro, tosse ou sequer coçadinha na garganta em ônibus ou em estabelecimentos comerciais. É o preconceito aos gripados que está em alta nessa época...hehehe

sábado, 14 de maio de 2011

Ministério da Educação ou da Burrice?

Acredito que seja senso comum o fato de que a educação, ou melhor, o incentivo à educação, seja um fato que ajude no desenvolvimento de um país. São diversos exemplos ao redor do mundo confirmando essa ideia. E sempre que se busca uma opinião sobre o que fazer no Brasil, justamente para que o país cresça e se desenvolva, é citada a necessidade de investimento maciço em diversas áreas, mas principalmente na educação.

Pois bem. Quando falamos em investir na educação, acho que muitos pensam mais no ensino superior, no ensino de uma profissão propriamente dita. Mas a educação começa, obviamente, pelo começo. Ou seja, pelos primeiros momentos de cada pessoa em uma sala de aula, aprendendo a somar, diminuir, multiplicar, conhecendo a história do mundo, e principalmente aprendendo a escrever corretamente.

Imagino que quando um pai matricula seu filho em uma escola, o mínimo que ele espera, é que a criança receba uma boa educação. Sabemos que em nosso país, isso nem sempre acontece em decorrência de diversos fatores. Nem sempre as escolas públicas, principalmente, estão aptas a ter um ensino de qualidade, mas mesmo assim, espera-se que o esforço seja cada vez maior para que a situação melhore.

Então acredito que qualquer pessoa vá ficar surpresa e indignada com a notícia a seguir:
http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/05/14/mec-distribui-livro-que-aceita-erros-de-portugues-924464625.asp

Quando o MEC, Ministério da Educação, o principal órgão federal nesta área, permite a distribuição de livros que aceitem erros de português, para cerca de 485 mil estudantes jovens e adultos do ensino fundamental e médio, conforme está no link da notícia, é no mínimo lamentável. Mais que isso. É inaceitável.

Então quer dizer que o MEC e seus responsáveis, talvez admitindo a incompetência para lutar por uma educação decente, vão simplesmente ceder a um ensino da Língua Portuguesa com erros? Ou seja, o povo brasileiro não terá, dentro das escolas, nem o ensino correto do próprio idioma? Isso só pode ser uma brincadeira.

O próximo passo, quem sabe, seja alterar o nome do Ministério. Ao invés de Ministério da Educação, sugiro Ministério da (falta de) Educação, ou quem sabe Ministério da Burrice. Ah, de repente dá para conseguir colocar o Tirica no cargo de Ministro da referida pasta também.

Não duvido de mais nada.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Carta aos jogadores!

Um a menos.

É assim que a SER Santo Ângelo vem sendo tratada. Como um a menos na disputa por uma das duas vagas na 1ª divisão de 2012.
E não poderia ser diferente. São TRÊS derrotas consecutivas nesta 2ª fase da competição. Resultados que deixaram a equipe com chances remotas de classificação. Pois é amigos, como disse ali, as chances são remotas, mas AINDA EXISTEM.
Bom, pelo menos para quem acredita no Santo Ângelo. Porque os adversários e toda a comunidade desportiva que acompanha a Segundona 2011, já deu a SER como fora da disputa.
E é por isso que escrevo esse texto. Para mostrar aos jogadores como eles estão sendo tratados. Sim, porque quando menosprezam a SER Santo Ângelo, colocando-a fora da disputa antes mesmo disso ocorrer matematicamente, estão menosprezando também todos os que vêm trabalhando neste grupo. Ou seja, estão chamando vocês de incapazes. E aí pergunto: vocês são incapazes da tarefa de manter a SER viva na luta?
Neste momento é preciso mostrar para todos, o verdadeiro significado da RAÇA MISSIONEIRA. Deixar de lado tudo que já passou. A boa campanha na 1ª fase não vale mais nada. As derrotas nesta fase, já fizeram o estrago que tinham para fazer. O momento é de olhar para frente, para um objetivo maior e por ele lutar como nunca.
É preciso suar sangue se for preciso, para mostrar a quem menospreza esse grupo, do que ele é capaz. E mais do que isso, para vocês mesmo terem certeza do que são capazes.
Temos um grupo qualificado. E precisamos de vocês jogando no máximo das suas capacidades técnicas e intelectuais. Porque além de habilidade, nesses jogos decisivos, é importante também jogar de forma inteligente.
Acreditamos em cada um de vocês. E queremos ver vocês trazendo essa vitória de Venâncio Aires e calando muitas bocas que já decretaram a morte do sonho do torcedor santo-angelense.
Lutem, joguem com raça, com vontade, com inteligência. Respeitem o adversário, mas mostrem a eles que no outro lado do campo, não estão apenas jogadores de uma equipe qualquer. Estão guerreiros que carregam o sonho de cada torcedor missioneiro. O sonho de ver seu clube de volta à elite estadual.
Força e raça. Vamos para a vitória. O sonho continua.

Ôô... vamo vamo SEEEER... vamo vamo SEEEER...

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O porquê de eu amar o futebol e odiar a política!

Nesta semana dois acontecimentos chamaram minha atenção, pois estavam relacionados a duas coisas que mexem bastante com as minhas emoções e de formas bem distintas. O Futebol, pois sou apaixonado pelo esporte, e a Política, que me causa grande repulsa.

Na terça-feira o Internacional, atual campeão da Libertadores da América, estreou no Mundial de Clubes da Fifa contra o desconhecido Mazembe, da República Democrática do Congo.
Estava tudo pronto para uma grande festa colorada, com uma vitória (mais que provável) e a vaga na decisão do Mundial, quando o Inter buscaria o bicampeonato mundial. Mas não foi o que aconteceu.
Em um jogo onde as principais individualidades do time colorado simplesmente não apareceram, o Inter acabou levando 2 a 0 do aplicado, porém fraco tecnicamente, time africano.

Mas por que isso fez eu gostar mais ainda de futebol? Simples!
Em que outro esporte esse tipo de resultado pode acontecer?
Eu que acompanho praticamente todas as modalidades, sei que em qualquer outro esporte, é praticamente impossível o melhor time ser surpreendido de tal forma. No basquete, no vôlei, no tênis, no handebol, enfim, em qualquer outra modalidade, o time mais forte vence, mesmo com o maior nível de superação possível, dos mais fracos.
Mas no futebol não. Neste esporte que encanta e até enlouquece milhões e milhões de pessoas ao redor do planeta, uma equipe mais fraca pode sim se superar e protagonizar jornadas épicas como essa que o Mazembe realizou na terça-feira. E é exatamente isso que encanta os amantes do futebol. Um esporte onde o trabalho coletivo, a vontade de ganhar, a concentração, a garra e a humildade costumam ser premiados. Uma modalidade onde times limitadíssimos tecnicamente podem se sobressair contra grandes equipes, graças ao empenho e à vontade de vencer.
O que não deixa de ser um ensinamento para o nosso cotidiano. Mostra que por maior que um obstáculo possa parecer, podemos sim ir em frente se nos dedicarmos e nos esforçamos para isso. Mostra que a soberba, a arrogância, a pretensão de achar que é melhor que os outros, uma hora, mais cedo ou mais tarde, vão ser cobradas. E que a humildade, é uma virtude que não deve ser abandonada jamais.
Por essas e outras, que eu amo o futebol. Surpresas e emoções como essas, nenhum outro esporte nos proporciona.


Já na quarta-feira, veio a política e colocou um pouco de gosto amargo na semana de todo o povo brasileiro. E isso ocorreu porque os nossos "queridos" políticos votaram e aprovaram, uma lei que prevê um reajuste  salarial de "apenas" 60% para eles mesmos. Vejam vocês, deputados e senadores, que ganhavam tão pouco para o ótimo trabalho que realizam (estou sendo irônico, caso não tenha dado para perceber), passarão a receber o valor de R$ 26,7 mil por mês. Nossa, eu fico até pensando como eles vão conseguir sobreviver com tão pouco (preciso explicar?).
Mas eles não foram os únicos beneficiados com a mudança. O presidente da República e os ministros também serão beneficiados. Agora, todos vão receber um valor igual ao que é pago aos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Na votação de quarta-feira, foram 279 votos a favor do reajuste e apenas 35 contra. Além disso, a aprovação foi em caráter de urgência (por que será?!). Em números exatos, o reajuste representa um aumento de 149,5% para os ministros, que ganham pouco mais de R$ 10.7 mil. Para o presidente da República, que hoje recebe R$ 11.4 mil, foi um aumento de 133,9%. Para os parlamentares, que recebem R$ 16.5 mil, o acréscimo será de 61,8%.
E só para constar ainda, como se trata de um decreto legislativo, o texto não precisa da sanção presidencial. Os novos salários começam a valer a partir de primeiro de fevereiro do ano que vem.

Aí, quando eu digo que me recuso a participar das eleições, a perder meu tempo e votar nesses aí, o pessoal vem com aquele papinho de que tem que participar para tentar mudar esse quadro. Mas eu só digo uma coisa: isso NÃO vai mudar nunca.
Eles levam meses para votar qualquer projeto de lei que possa trazer algum benefício real para a população como um todo. Reajuste do salário mínimo então, é uma novela. E quando aprovam, não chega nem perto do percentual do reajuste que aprovaram agora para o salário deles. Vocês realmente acham que eles vão deixar isso mudar? Se a resposta for sim, me desculpem, mas como vocês são ingênuos.
Basta ver que mesmo os bons políticos (sim, eu até acredito que eles ainda existem), devem se submeter a certas "obrigações" para conseguir aprovar algum projeto de sua autoria.

Bom, vou ficando por aqui, mas antes, só para desencargo de consciência, deixo a seguir o link onde você pode conferir quem votou a favor desse reajuste e quem votou contra, entre os deputados federais. Espero que os que tiverem acesso a essa informação, marque esses nomes do qual consta ao lado a palavra "sim" e tentem lembrar (ou seria esquecer!?!) deles nas próximas eleições: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_publicacao=35575&cod_canal=1

E por hoje era isso. Até a próxima viagem pelas ideias malucas de Mr. Gomelli. ;)

sábado, 11 de dezembro de 2010

Nada demais!

Pela milésima vez (não levem ao pé da letra né...) eu abro o blog, clico em "Nova Postagem" e fico aqui, parado na frente do computador tentando puxar um texto de algum lugar. Não que não tenha diversos assuntos interessantes por aí e coisas que eu realmente gostaria de escrever. O que acontece, é que não tenho vontade, inspiração, vontade, vontade, vontade...
Outro dia o Eduardo Ritter escreveu no blog dele (http://orebate-eduardoritter.blogspot.com) que toda pessoa que escreve, que gosta de escrever, algum dia na vida vai escrever sobre a falta de inspiração. E é verdade. Eu mesmo já escrevi sobre isso, aqui no blog. Então, para variar, este é só mais um texto repetitivo que estará em breve no blog.
Pois bem, continunando o que estava falando. A última fez que postei um texto aqui foi há mais de 20 dias e nesse período, quase todos os dias eu venho aqui, tento escrever algo e acabo desistindo. E isso me incomoda.
Me incomoda porque eu gosto de escrever, gosto de colocar minhas opiniões sobre temas que acabam fazendo parte da vida de todos, mesmo que mais ou menos, dependendo da pessoa. É uma forma de relaxar, porque  no meu trabalho eu não posso expressar minhas opiniões. Bom, pelo menos não deveria.
Aprendi na faculdade que o texto noticioso deve ser para informar e não para opinar, embora tenha lido também que por mais que a gente tente, é quase impossível  não deixar passar um pouco da nossa opinião no texto jornalístico.
Mas enfim, quando estou escrevendo para o jornal tento contar os fatos e isso não permite opinar. E aqui no blog é onde posso fazer isso, como já fiz em diversos casos, pegando até mesmo textos do jornal para sobrepor minhas ideias.
Então, o fato de estar sem escrever aqui me incomoda. Eu queria, na verdade, escrever um texto por dia, mas não consigo. Ideias não faltam, mas sim vontade de transcrevê-las. E ficar sem escrever é pior ainda porque o texto opinativo é uma forma de esvaziar meus pensamentos. Sim, porque eu penso demais, em tudo.
Até estava comentando isso agora há pouco em uma conversa no MSN. Eu penso muito em todas as ocasiões. E isso é um saco. Aí quando eu escrevo, de certa forma esvazio um pouco o estoque de pensamentos...hehe (isso ficou estranho o.O).
E vejam vocês, eu escrevi esse tanto de coisa e ainda não disse muita coisa. Estou escrevendo e ainda tentando um assunto que eu possa realmente abordar, até mesmo para dar um final decente a esse texto. Mas onde será que foram parar minhas ideias?! Vai saber...
Estão escondidas por aí, em algum lugar.
Na verdade, eu até sei onde elas podem estar. Devem estar perdidas em meio ao tanto de sono acumulado que eu tenho. Isso mesmo. Tenho dormido muito pouco. E eu sei disso, constatei isso, tentei mudar, mas não consigo.
Mas enfim...acho que já falei demais por hoje. Esse texto é mais uma forma de dizer: "sim, eu ainda estou vivo"... hehehe...
Agora vou dar uma passada em outros blogues para dar um "oi" e quem sabe nos próximos dias eu volte com um texto TEXTO mesmo. Porque esse aqui foi só uma forma de tentar quebrar esse período sem ideias. Veremos se funciona.

Até a próxima!