Neste feriadão de Carnaval eu viajei para fugir justamente desta festa. Fui visitar meu pai e curtir uns dias na praia, afinal, é sempre bom estar na praia. Mas neste feriadão, tive contato com algumas situações que relato abaixo.
Ainda na casa do meu pai, antes de nos encaminharmos para a praia, tive a oportunidade de ver, pela primeira vez nesta edição, um "capítulo" do Big Brother Brasil. Sim, eu chamo de capítulo porque para mim é uma novela, tudo encenação. Enfim. Ali, naquele breve contato pude ver que meu ponto de vista não está totalmente errado.
As cenas, os diálogos, as brigas, tudo é igual às outras edições (que olhei também apenas alguns capítulos). É incrível e mais incrível ainda é saber que tem gente que só fala nisso. Mas tudo bem, é a alegria do povo. Assim como as novelas, que são sempre as mesmas baboseiras e sempre têm audiência. Esta é uma prova do poder da Televisão. Ela hipnotiza as pessoas. Bom, pelo menos uma parte delas. Paciência.
Também no feriadão que tentei fugir do Carnaval, acabei tento um contato direto com a folia. Na noite de sábado, já na praia, mais precisamente no Cassino, fomos assistir aos desfiles dos blocos. Minha nossa. Depois de dois anos afastado disso tudo eu tive a oportunidade de relembrar porque não gosto de Carnaval. É uma bebedeira, uma gritaria, algo que realmente me causa certo repúdio. Mas fui lá e foi bom para eu ter certeza que estou fazendo o certo ao me afastar disso tudo.
Mas uma coisa me causou muita preocupação. Crianças! Sim, crianças, de não mais que 10, 12 anos, estavam lá. Com roupas curtíssimas, no caso das meninas, e latinhas de cervejas nas mãos. Até mesmo com cigarros alguns. Aí eu me pergunto. Que futuro temos com isso? Me desculpe quem tem filhos, mas isso é uma prova da péssima criação das nossas crianças, que acaba refletindo nos adultos sem noção que vemos por aí, brigando por qualquer coisa, causando tumultos, dirigindo alcoolizados, etc.
E vamos falar sobre a praia agora. Ah, a praia. Quanta beleza! Aquele marzão, a areia, o sol, o som alto nos carros, o lixo jogado nos arredores da orla. Opa! tem algo errado aí. Sim, queridos leitores. Os sem noção também estão lá. Afinal, fica quase impossível curtir a praia com aquele funk ecoando por todos os lados. Teve certos momentos que me senti em uma "batalha" de funkeiros ou mesmo em um baile funk no Rio de Janeiro (não que já tenha estado em algum). Era o som alto e algumas pessoas "dançando", gritando e tudo mais que os sem noção fazem.
Quanto ao lixo. No caminho da casa onde estava até o mar, víamos o descaso das pessoas com a natureza. Era de tudo. Desde os restos do milho verde, comido na praia, até um colchão. Isso mesmo! Um colchão e de casal, dos bem grandes, atirado ali.
O que se passa na cabeça destas pessoas? Serão alienados, que não leem ou ouvem nada sobre os problemas ambientais, ou apenas um reflexo da ignorância, abundante e preocupante, do nosso povo? Acho que é uma mistura das duas coisas, infelizmente!
Bem, mas nem tudo foi trágico nesta viagem. Apesar de não ter conseguido fazer aquilo que pretendia, que não vem ao caso aqui, o passeio foi legal, dentro do possível. E o que tornou ele assim, positivo de certa forma, foi o mar. Outro dia li um texto da Lu Vieira (blog: www.maquinadeletras.blogspot.com - RECOMENDO) em que ela falava sobre o mar e fiquei ansioso em reencontrá-lo. Realmente é muito bom. Mais de uma vez eu levantei as mãos para o céu e agradeci a quem quer que esteja lá em cima, pela oportunidade de estar ali tomando um bom banho de mar.
Bom, por enquanto era isso. Voltaremos em breve!
Até mais!
Mr. Gomelli, gostei de conhecer mais a sua opinião. Temos muitos pontos em comum. Quanto ao BBB, é triste constatar que já está na décima edição. Os comportamentos dos participantes são semelhantes aos das outras edições, infelizmente. Eu quase não assisto a TV. Prefiro ficar lendo um livro ou na internet. Se eu tivesse TV paga, talvez iria ver mais, pois tem mais programas para escolher. Quanto à TV aberta, os programas são parecidos em todas as emissoras. Então, é melhor nem ligar o aparelho.
ResponderExcluirEm Floripa, vi o carnaval de rua. Foi muito divertido ver os blocos dos sujos e o desfile de um clube tocando marchinhas. Ah, do carnaval eu gosto é das marchinhas. Não gosto nem um pouco de gente bebendo muito e desfilando quase ou totalmente nua. Isso não é festa. Também notei que havia crianças no meio da bagunça. Fiquei triste e deu uma vontade de tirar elas dali. Uma grande irresponsabilidade por parte dos pais. Como você disse, são uns sem noção.
É, infelizmente, os sem noção existem em todos os lugares. Até na praia! Fico feliz em saber que mesmo no meio de tanta gente irresponsável você conseguiu tornar o seu passeio legal. Também fiquei contente de você citar um texto meu. No carnaval, também pude ver o mar em Floripa. Ah, foi tão bom! Abraços e até mais!
Olá Lu...obrigado mais uma vez pela visita... hehe...
ResponderExcluirnão precisa agradecer não... eu tenho visitado sempre o blog de vcs para ler teus textos...
Sobre o carnaval, eu não sou fã nem das marchinhas, mas ainda acho que é o mais aceitavel... mas enfim... isso nao vai mudar só porque eu quero né...
enfim, obrigado pela visita e até mais!
Oi Pedro! Também prestigiei a praia do Cassino, na semana passada. Fiquei lá de quarta-feira, 17, até domingo, 21. Em alguns pontos concordo contigo. O carnaval tinha um grande número de crianças e pré-adolescentes se "divertindo" com bebidas, cigarros e outros ingredientes. Preocupante!
ResponderExcluirQuanto à limpeza da praia, acho que dei sorte, peguei uma parte mais isolada, longe da estátua da Iemanjá, bem agradável, sem lixo e carros com som de funk (rsrsrs). Muito bom mesmo! E apesar de ter adorado a estada lá, tenho que destacar um item negativo. O mau atendimento nos bares e restaurantes, enfim estabelecimentos comerciais. Não preciso que me adulem, gosto de me servir e, por isto, sou fã dos buffet's por quilo (rsrs), mas nunca vi tamanha desorganização e falta de preparo para atender as pessoas. Penso que uma cidade como aquela, com a maior praia do mundo e com visitantes de vários lugares do país e até de outros países, tem que ter pessoas mais preparadas para receberem com hospitalidade e atenção quem visita o Cassino. Afinal, são estes turistas que movimentam a economia local.
Desculpe, aproveitar teu blog para desabafar, mas não resisti.
Abraço grande
Fabi Machado
Poiseh... é mais um item a se apontar... mas sabe que isso tem melhorado bastante... eu me criei indo lah e nos ultimos dois anos me surpreendi com a evolução da "cidade-praia"... mas ainda tem muito que evoluir... obrigado ae Fabi pela audiência e pode desabafar sempre que quiser... hehee...
ResponderExcluirAbraço!