terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Uma amiga verdadeira!


Eu sempre gostei muito dos animais. Fui criado em uma casa onde sempre tinha gatos e cachorros e até por isso, acabei desenvolvendo ainda mais simpatia por estes animais. Não vou dizer que nunca brigo com os bichinhos, mas nada fora do comum, nada desumano.

Pois bem, ao longo da vida a gente "conhece" muitos e muitos cachorros e gatos. Alguns nossos, ou de familiares ou de amigos ou mesmo os de rua. Aliás, os cachorros de rua têm uma tendência incrível a ser simpáticos (hehe). Entre os tantos que conheci, obviamente que guardo boas lembranças de alguns cães. Eles realmente são muito amigos quando tratados com carinho. Mas este texto vem para falar de um cachorro em especial, ou melhor, uma cadela (ou cachorra). A Nina.

Quando cheguei em Santo Ângelo, em julho de 2009, acabei me instalando em uma casa onde moravam alguns estudantes. Lá, tinham três cães. A Keka, uma Rottweiler preta, muito bonita. O Smigle, que é um caozinho magricelo, meio feinho e sem raça definida. E a Nina, uma cadela da raça Boxer, amarela, com "manchas" brancas pelo corpo. Todos três são muito simpáticos.

O Smigle é aquilo que escrevi: magricelo, meio feinho, mas muito útil na arte de defender o pátio da casa, já que é bom de alarme (hehe). A Keka é uma criança. Como é novinha, não tem noção da força que tem, e por isso mesmo, se torna estabanada que só ela, mas é divertida. E a Nina. Simplesmente o cachorro mais simpático que eu já conheci.

Eu sempre falei isso sobre a Nina. Fiquei realmente surpreso pelo seu comportamento. Ela não pedia nada, não vinha pulando, não vinha para perto só quando estava com fome, essas coisas típicas de cachorros. Ela simplesmente parecia ficar feliz perto da gente. Acabei me apegando muito à Ninosxka (apelido meu para ela). Sempre que chegava em casa, reservava algum tempo para ficar com ela. Sentava no banco que tinha do lado da casa e já vinha ela e a Keka. A Keka naquele jeito inquieto ficava um pouco na volta e saía. A Nina não. Ficava ali. Mesmo que eu não desse bola pra ela, ela estava ali, no lado. E quando tinha atenção aí que ela ficava faceira. Olhava com aquela cara de véia dela e demonstrava uma alegria tão sincera, que não tinha como não cativar.

Me acostumei a ter ela por perto. Sempre falei: gosto da Nina. Para mim, ela representava bem aquilo que se fala de melhor amigo do homem. Mas agora vou ter que me acostumar sem a Nina. Não, ela não morreu. Mas eu não vou mais ter ela por perto. Isso porque o dono dela, antigo morador da casa, veio buscá-la no último final de semana. Lá se foi minha amiga.

E ela faz falta. Faz falta ver aquela alegria na chegada em casa todos os dias, aquele companheirismo. Até a Keka sente falta já.

A Ninosxca se foi e deixou saudade, mas eu sempre vou guardar ela na lembrança, como o cão mais simpático que já conheci. Assim como guardo os verdadeiros amigos, que são raros. Mas os que existem, devem ter seu lugar no nosso coração e na lembrança. E é para estes lugares que se foi a minha amiga Nina.



Até a próxima!

2 comentários:

  1. Linda a sua história com os cachorros, principalmente com a Nina. É incrível como a gente se apega. Só tive um cachorro uma vez na vida. Ele era um chow-chow e se chamava Dunga. Também contei a minha história com ele no meu blog. É claro que ao ler a sua história me fez sentir saudades do Dunga e relembrar a nossa boa convivência. Ele se foi há dois anos. Abraço!

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  2. Oi Lu! =)

    Pois é, eu sinto falta da Nina e sempre vou lembrar dela. Mas com falei ali, fica a lembrança e o carinho.

    E sabe qual a notícia que tive esses dias? Ela também tá sentindo falta. Claro que não de mim né, da casa, da Keka e tudo mais. Me falaram que fica o tempo inteiro choramingando.

    Mas dá uma saudade né.

    Grande abraço e obrigado mais uma vez pela audiência!

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