Eu estava agora há pouco, há alguns minutos na verdade, lendo o novo texto da Tamiris, no blog Vento na Varanda, no qual também escreve o Fred Nogueira (recomendo que passem por lá), e naquele texto ela falava sobre as nossas emoções, como sentimos a vida, os acontecimentos da vida e como isso acaba nos influenciando. Claro, ela lá teve suas conclusões e o texto acabou servindo meio como uma inspiração para eu escrever esse aqui.
Bom, eu peguei a reflexão dela, misturei com os acontecimentos dessa semana na minha vida, acrescentei um pouco da minha própria forma de pensar sobre as coisas, tudo isso ao som de Los Hermanos (que incrivelmente tem o poder de me fazer pensar e refletir) e cá estou.
Parem agora e pensem no que sentiram nestes últimos dias. Provavelmente não irão lembrar cada sentimento de cada momento do dia de ontem, por exemplo, mas por algum motivo, certos momentos e suas sensações, acabam marcando muito e não precisa ser nada muito espetacular. Mas afinal, o que te fez sorrir esta semana? Não o rir de uma piada. Digo o sorriso de alegria.
Pois é, eu tive isso ontem. Passei o dia inteiro me questionando porque eu estava tão contente. Acordei cedo para trabalhar, com sono como sempre, pois como de costume dormi pouco. Era dia de fechamento do jornal, ou seja, um dia estressante por si só, sem contar os problemas de uma fonte que não atende o telefone, de uma informação que está incompleta, do computador que trava na hora de salvar todo o trabalho feito, entre outros, todos comuns no dia-a-dia. A temperatura não era a mais agradável para mim. O calor fora de época costuma me incomodar. Bom, na verdade, o calor me incomoda em qualquer época e ontem estava quente na Capital das Missões. Mas mesmo com tudo isso, eu estava mais faceiro que formiga no doce.
Definitivamente a quarta-feira foi um dia feliz para mim e até agora, sem um motivo aparente. Simplesmente eu estava contente. E foi um dia tão bom. Parece que todo o estresse comum no dia-a-dia de trabalho simplesmente não existiu. Na verdade, eu sei que ele estava lá, no lugar de sempre, mas acho que eu estava tão alegre, que simplesmente não dei bola. Cumpri minhas tarefas, relevei os incomodos do dia e passei algumas horas muito agradáveis.
Mas por que não conseguimos fazer isso todos os dias? Será porque gostamos de sofrer?
Não. Na verdade nós somos é uma verdadeira caixinha de surpresas, imprevisíveis. Não há como prever como vamos estar amanhã. Podemos até tentar. Vou me deitar hoje e pensar: "amanhã vai ser um dia bom, vou ficar alegre". Mas quem vai explicar porque no outro dia tu acorda com um mau humor do tamanho do mundo? Não dá para entender. E agora vou usar aqui, uma frase da autora do texto que me influenciou para vir aqui escrever, a Tamiris: "Vai entender, ou melhor, não faça isso. Não dá pra entender o incompreensível. O que podemos é especular!".
É isso aí. Somos incompreensíveis, imprevisíveis, intrigantes, apaixonantes. Pena que alguns acordam em certos dias com vontade de matar ou machucar os outros, e acabam não controlando isso.
Mas não dá para forçar uma sensação, podemos é aceitá-las e aproveitá-las dentro do possível. Podemos também tentar mudá-las, caso estejam atrapalhando ou incomodando (ou sejam ligadas àquela vontade horrível citada ali acima), mas só vai dar para saber se a tentativa de mudança funcionou, quando a mudança se concretizar. Se estou alegre, devo aproveitar esses momentos, realmente curtir a alegria. Se estou triste, aceito o momento e faço algo para me alegrar. Eu agora, por exemplo, estou aqui curtindo uma saudade de casa. E que veio do nada. Estava aqui no meu quarto e de repente pensei na mãe, no pessoal da família e simplesmente fiquei com saudade. Se não fosse tão tarde eu até teria ligado pra eles. O jeito então é curtir essa saudade que é boa, porque estou aqui pensando neles.
Mas isso é o agora. Vai saber como vou acordar amanhã...
Mas isso é o agora. Vai saber como vou acordar amanhã...
Acho que por hora era isso gurizada!
Até a próxima viagem pelo mundo louco de Mr. Gomelli!
Forte abraço!
Adorei acompanhar a viagem pelo seu mundo louco, hehe. Consegui viajar junto porque o seu mundo é parecido com o meu. Nós somos realmente uma caixa cheia de surpresas. Muito bom você abordar aqui, porque pensei nos meus sentimentos nas minhas atividades diárias. Mesmo querendo ser de tal forma, ajo de outro jeito. Às vezes, não consigo achar explicações para isso. Então, tenho que me conformar e pensar que na próxima vez tentarei fazer melhor. Gostei também do blog "Vento na Varanda" e pretendo visitar mais vezes. Um abração da Lu!
ResponderExcluirOi Lu!
ResponderExcluirseja bem vinda mais uma vez... hehe..
pois é. É dificil prever o que vamos sentir em cada momento.
Sobre o Blog, eu gosto muito mesmo. O Fred é espetacular com as palavras, pena que anda meio sumido. Mas enquanto ele não aparece, tem a Tamiris que também escreve muito bem. hehe
Abraços do Mr.!