domingo, 14 de novembro de 2010

Brasil: o país do... vôlei! Vôlei?

O Brasil é reconhecido no mundo todo como o "País do Futebol". E não poderia ser diferente não é mesmo?! Afinal, no esporte mais popular do planeta, a Seleção Canarinho é a maior vencedora, com cinco títulos mundiais, além de ter apresentado ao mundo gênios da bola, como Garrincha, Rivelino, Jairzinho, Gerson, Falcão, Sócrates, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, além de muitos e muitos outros, sem esquecer, obviamente, do maior de todos: o Rei Pelé. Pois bem, é fácil, dessa forma, entender porque somos assim conhecidos. Mas nos últimos anos, o esporte que vem sendo destaque no Brasil é o vôlei.


O Vôlei do Brasil se consolidou como uma potência mundial nesta década. Primeiro foi o time masculino, que sob o comando do técnico Bernardinho tem um aproveitamento espetacular. O treinador assumiu o time masculino em 2001 e fez a seleção reencontrar as grandes conquistas. De 2001 a 2006, o time comandado por Bernardinho disputou 20 competições e venceu 16, tendo ainda três vices e um 3º lugar. Ou seja, nesse período, o Brasil, quando não ganhou, esteve pelo menos no pódio. 
Depois disso, seguiu a saga de grandes conquistas. A última, foi há pouco tempo, em outubro deste ano, quando o time venceu Cuba na final do Campeonato Mundial, disputado na Itália, e conquistou o tricampeonato da competição.
E não pense você que foram campeonatos de importância questionável. A era Bernardinho nos trouxe o 2º ouro olímpico, em Atenas (2004); três títulos do Campeonato Mundial, na Argentina (2002), Japão (2006) e Itália (2010); duas copas do mundo (2003 e 2007); três copas dos campeões (1997, 2005 e 2009); oito ligas mundiais (2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010); o Pan do Brasil em 2007; e oito sul-americanos (1995, 1997, 1999, 2001, 2003, 2005, 2007 e 2009).

O Vôlei Feminino, por sua vez, também teve bons momentos com o técnico Bernardinho no comando, de 94 até o final dos anos 90. Depois disso, após um período de "vacas magras", a meninas do Brasil reencontraram o caminho das vitórias sob o comando do técnico José Roberto Guimarães, que iniciou o trabalho em 2003 e continua no cargo até hoje. Foi com ele no comando e com uma seleção renovada, que o vôlei feminino do Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro olímpica, nos jogos de Pequim, em 2008.
Neste mês, o time feminino disputou o Mundial no Japão, tendo uma campanha brilhante. Foram 10 vitórias em 11 jogos. A única derrota foi, infelizmente, na final, disputada neste domingo, contra a Rússia, em um jogo onde uma gigante de 2,02m fez a diferença para as russas. 
Mas mesmo com o 2º lugar, é preciso se destacar a raça que a equipe brasileira apresentou, além da competência de passar por grandes adversárias com uma superioridade espantosa. Eu acompanhei todos os jogos. Fiz parte da "galera zumbi", pois os jogos foram disputados de madrugada, já que o mundial era no Japão, e pude ver as  meninas do Brasil "atropelar" seleções tradicionais como Itália, Cuba e Estados Unidos. 


Mas além das grandes conquistas do vôlei masculino e feminino, é preciso ressaltar o comportamento dos atletas dessas duas equipes quando vestem a camisa do Brasil. É raça, amor à camisa, vibração, vontade de ganhar. Defendem o Brasil como se defendessem a própria vida, a própria honra. E isso é lindo de ver. Dá orgulho de torcer por esses dois times.
E isso tudo é fruto de um trabalho que vem da base. O vôlei brasileiro faz um trabalho permanente, através da Confederação Brasileira de Voleibol, na busca por novos valores. Tanto é que as equipes de base do vôlei brasileiro, são tão vencedores quanto os times principais. Tanto é que nos dois mundiais disputados recentemente, as equipes tinham média de idade baixa, com atletas de alto nível e 21, 22, 23 anos de idade. Isso nos mostra que as conquistas devem permanecer por um bom tempo, que as seleções brasileiras de vôlei vão continuar entre as melhores do mundo e dando alegrias e mais alegrias para a torcida brasileira, servindo de exemplos para outras modalidades.


E eu espero que um dia esses exemplos sejam seguidos por outras confederações. Em especial a de basquete, já que a modalidade vive uma fase quase amadora no país, com as seleções obtendo resultados pífios, jogadores que se recusam a defender as cores do Brasil e figurões disputando pra ver quem manda mais. Ou também a Confederação Brasileira de Futebol, que tem um presidente que acha que é dono do futebol  brasileiro, mandando e desmandando sem que ninguém faça nada para mudar o cenário.

Enfim, esse texto é para enaltecer o grande trabalho realizado no Brasil com o vôlei. Estão todos de parabéns. Tomara que um dia, esse bom exemplo seja usado pelas outras modalidades também. É por isso que eu torço, enquanto aplaudo as nossas seleções de vôlei.

Até a próxima! =)

13 comentários:

  1. Num diga mais nada meu chapa, já mostrou que é um bom repórter da bola, força, vá cutucando eles pra o aceitarem como jornalista privado, acompanhando as viagens pelo estrangeiro, ah, quando for Portugal nem se lembre de estar de férias...hum...valeu?

    Mas que jeito para comentar.

    Beijinho da laura

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  2. Olá Gomelli; Apesar de estar um tanto amuada contigo, porque aínda hoje passados uns quantos dias a Márcia continua gemendo e chorando pelo Rafa, tadita,vou entrar numa de vôlei.Euzinha aqui, nos meus belos 14/20 anos sempre jogou vôlei p'ra valer.Primeiro inter-escolas e mais tarde a nível nacional...Foi precisamente por volta dos 20 anos que eu percebi que algum se passava com a minha massa...MUSCULAR!!!Pois,era preciso bastante agilidade de pernas e braços e euzinha,PUUUFFFF...um belo dia paralisei!!Uaaauuu, nem p'ra trás, nem p'ra frente...hospitais, médicos e...nada!!Devo ser ave rara porque até hoje aínda não se conseguiu perceber qual o problema das minhas "ganchetas"....(Pernas, em calão, claro!!)Adiante...Acho muito bem que se destaquem outros desportos para além do futebol, embora quer queiramos ou não se identifique o Brasil pelo poderoso futebol e...Carnaval com seu samba e suas vestes lindíssimaaaaasss!!!!

    Belo "retrato"jornalístico da modalidade...

    Beijinhos Gomelli contador de romances que acabam....maaaaalllll....Chuiiiffff....

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  3. ****Onde se lê algum, deve ler-se algo...é o sono!!!!

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  4. Laurinhaaa... que comentário hein...

    abração pra você moça!

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  5. OI Sool... então era jogadora de vôlei hein... uqe legal... hehe... mas não entendi muito bem o que se passou com tuas pernas...

    ahh...eh verdade que se identifica o Brasil pelo futebol e pelo Carnaval, mas por isso memso importante ressaltar outras modalidades que se destacam fora daqui pelo grande trabalho que fazem... hehe

    mas o romance não acabou mal... hehe...

    abração, Soool! =)

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  6. Olá Romancista; Não perceste? nem eu, nem os próprios doc's!!!A minha massa nuscular foi-se...Puufff...escafedeu-se...e vai daí não posso dançar(o que eu adoro), porque CATRAPUUUM, perco a força e espalho-me.Também não dá para andar muito porque acontece o mesmo...enfim,é como te digo:-Sou uma ave rara é por isso que os doc's depois de inúmeros exames todos deram:INCONCLUSIVO!!!Já viste?Mandaram-me então para a consulta da dor.Foge...nem tinha mais o que fazer...com a dor sei eu lidar bem.Habituei-me...O último diagnóstico, ficou então registado como fibromialgia!!'Tá bem,é mais uma p'o meu rol, embora eu ache uma perfeita balela mas, enfim....

    Eu ando,e isso é que importa,né?Não posso correr?paciência,ando mais devagar...não posso dançar?volta-se a ter paciência e banboleia-se o corpo enquanto se pode...É fixe!!!

    Quanto ao romance:Eu espero com a minha acostumada paciência pelo divórcio do Rafa com a Júlia...nhã,nhã,nhã,nhããããã...e depois ele volta p'a Márcia e vivem felizes para sempre...

    Ah, e têm muitos filhinhos...3 Marcinhas e 4 Rafinhos...Ahahahahah...e pronto, acaba assim a história romance da Márcia e do Rafa...

    Beijinhos seu jornalista...

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  7. Orra alemão! Uma vez um cara da Placar disse que qualquer esporte que não fosse futebol não é esporte: é educação física. mas enfim, também acho que o basquete poderia se espelhar nos exemplos do vôlei para se reerguer, e que está uma zona total, mas não acredito que o vôlei um dia chegue a ser um esporte de massas. acho que está no seu auge. belo texto, abraço!

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  8. Mr. Gomelli, parabéns por expor aqui a sua visão sobre o nosso vôlei. De fato, tanto a equipe masculina quanto a feminina merecem os nossos aplausos. São exemplos que devem ser seguidos por outras modalidades, inclusive o futebol. É trabalhando na base que se consegue resultados melhores. Creio ser um trabalho minucioso e com muita dedicação, sem pressa de ganhar medalhas.

    Eu já disse para você que nunca fui ver os jogos de futebol num estádio. Só pela televisão. Os jogos de vôlei tive várias oportunidades de ver ao vivo. Não com jogadores da seleção brasileira, mas dos times locais. Muito bom ver de perto!

    Um abração da Lu!

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  9. Ah Sool... desculpa a pergunta... hehe... que chato isso, mas que bom que tu mantém essa alegria toda ae... muito legal...

    aahh... o divórcio não vai acontecer... hehe...eu acho... mas a minha parte da história acabou-se...hehe

    abração! =)

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  10. Ae Ritter... essa de qualquer outro esporte ser educação física eh um baita preconceito com os outros esportes... hahaha...

    mas acho que bater o futebol em popularidade, nenhum outro esporte vai conseguir... hehe

    abraço aee!

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  11. Oi Luu...

    realmente o trabalho de base é minucioso e essencial... todo clube ou esporte que investe direito nisso, com boa estrutura em todos os sentidos, com certeza colhe os frutos. Mas isso passa por boas administrações e têm algumas federações que estão péssimas nesse quesito.

    Eu assisti pouco vôlei assim ao vivo... vôlei de alto nível... mais os jogos de colégio mesmo... hehe... mas deve ser ótimo, como é o futebol, que ao vivo é oooutra emoção... hehe

    abração!

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  12. Esses dias eu falava sobre isso na faculdade, que na verdade o Brasil era o país do volei não do futebol, mas aí levantaram a questão de que não tem copa do mundo todo ano, enfim. De qualquer forma estamos(o Brasil) com tudo no volei. E você entende mesmo bem do assunto heim? rs Belo post.
    Abraço

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  13. é, mas as grandes competições do vôlei também têm um período de tempo entre uma e outra. Esse argumento que usaram contigo é falho, portanto... hehe

    É... esporte é minha paixão, mas dei uma pesquisada também... hehe..

    abração!

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