quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Qual é a música?


Vou chegando e pegando gancho no post logo abaixo para escrever sobre um assunto que tenho vontade de tratar há muito tempo. Só ainda não tinha feito isso porque estava sem cabeça (teria ela caído...hahaha) para escrever e também por um pouco de preguiça, afinal a tal da monografia quase me matou no cansaço. Enfim, ela está terminada e a partir daquele post, me voltou com força a vontade de falar de música.
Sim, querido leitor, vou falar aqui sobre música, todas elas, fazendo algo que não gosto muito: generalizar. Mas afinal, são elas que embalam nossas vidas. Nos fazem chorar, nos fazem sorrir, nos fazem sonhar, lembrar, dançar, pular, cantar...
Não pense você que venho aqui para defender um estilo em específico, nem tão pouco para criticar alguma música, como o tal do "Créu", que já foi tema de um texto lá dos primórdios deste blog, no qual criticava fervorosamente esta "música". Mas pensando bem, tenho que admitir que até o "Créu" cumpre seu papel como música, vendo do ponto de vista que tentarei defender aqui.
Bem, como escrevi no post abaixo, me referindo à música "Só agora" da Pitty, que segundo está ali, naquele azul piscina (ou calcinha, pijama...como queiram), é uma música daquelas que nos faz refletir. Sobre alguma coisa ela faz refletir e traz com esta reflexão, os sentimentos, que vem a tona.
E é exatamente esta a função da música em nossas vidas. Mesmo que a indústria cultural tenha distorcido muito isso, tornando esta arte apenas mais uma mercadoria, o que é uma pena. Mas as canções, desde as com as mais belas letras, até as mais esdrúxulas, estão aí para nos servir.
Elas embalam nossas vidas no ritmo que escolhermos, como um grande mp3. Ou vai dizer que você não tem pelo menos UMA música que quando você ouve, te faz lembrar de alguém, ou de algum momento especial na tua vida? Óbvio que tem, todos temos.
Eu mesmo possuo várias. Tem certos acontecimentos que marcam nossa existência e quando ouvimos aquela canção, que era o fundo musical da hora, vem com tudo em uma grande onda de lembranças. A música do 1º beijo, a música do time do coração (Grêmioooo \o/), a música da 1ª namorada, a música da...enfim...
Vou dar um exemplo prático. Toda vez que eu escuto a música "Choram as rosas", do Bruno e Marrone, eu lembro da minha 1ª namorada. Não que eu ainda seja apaixonado por ela. Não mesmo, longe disso! Apenas lembro dela, pois marcou o nosso 1º beijo, o que na época, foi um momento especial. Então, sempre que ela toca e eu escuto, parece que acende uma luzinha de memória, que me liga àqueles fatos.
A música também pode servir para outras coisas. Eu gosto muito de ler ouvindo música, mas não é qualquer estilo. Minha percepção de qualquer leitura, se torna bem maior quando estou ouvindo um bom heavy metal. Para ser mais específico, tem que ser Nightwish ou Angra ou Apocaliptica. Se estou lendo, eu procuro estar ouvindo isso e no volume mais alto possível. E é assim que consigo encorporar a história e entendê-la. Sendo assim também, tem certas músicas que ouço, destas bandas, que me remetem direto a um bom livro que tenha lido.
Um exemplo: algumas músicas do Nightwish (não lembro quais especificamente) invariavelmente me fazem lembrar do magnifico livro: "O caso dos dez negrinhos", um romance policial da grande escritora inglesa Aghata Christie.
Então, caro leitor, esta é participação da música em nossa vida. Elas são a trilha sonora de nossa existência. E podem variar de acordo com o momento. Até porque, música é momento. Todo estilo pode ser bom em algum momento. Não gosto de ser radical e afirmar que só escuto um tipo de música. Hoje estou encantado por esta canção da Pitty, como já estive há alguns dias por uma do Marcos e Fernando (o tal do sertanejo universitário). Quando quero apenas rir ou "balançar" o "corpitcho" (e não tentem imaginar esta cena lamentável), até tolero ouvir uns funks, que não é dos gêneros que mais me agradam. Quando quero ler, lá vem o heavy metal. E assim por diante. Cada momento tem uma música adequada, não significando que essas músicas não podem variar. Afinal, elas mexem conosco quando e como menos esperamos. Do nada, uma canção pode causar grandes emoções em nós, como aconteceu com esta da Pitty.
E assim, estas melodias vão embalando nossas vidas...trazendo lembranças, marcando nosso presente... e nos fazendo sonhar com um futuro melhor...

E você aí...qual a música que te marcou? E qual a que não sai da sua cabeça agora? A minha está ali embaixo...até aparecer a próxima que conseguir mexer com as minhas emoções...

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