terça-feira, 29 de junho de 2010

Fraude!

Se você está imaginando que este texto vai tratar de algum grande crime ou algum escândalo recente envolvendo fraudes, estás enganado (a). Vou falar de futebol, mais precisamente sobre a Copa do Mundo da África do Sul. Nesta terça-feira aconteceu um clássico europeu pelo mundial. Enfrentaram-se Espanha e Portugal. O jogo acabou com a vitória da Espanha por 1 a 0 e uma constatação. O grande astro, grande esperança da Seleção portuguesa não é todo esse jogador que falam.
"Cristiano Ronaldo é uma fraude!!!". Assim definiu o repórter da Rádio Gaúcha, Luciano Périco, o "Lucianinho". Lucianinho está junto à equipe do Grupo RBS na África do Sul e a definição foi postada em seu twitter.
Eu estou citando esta frase dele pois concordo plenamente e tentarei argumentar aqui o porquê de pensar assim.
O que se espera de um craque de futebol? O craque de uma equipe é aquele jogador que na hora da verdade, do jogo decisivo, ele chama a responsabilidade. Craques normalmente são líderes das suas equipes, servem como exemplos para os próprios companheiros. E o luso foi extamente o oposto disso na Copa do Mundo. Na verdade, a participação de Cristiano Ronaldo no mundial se transformou em uma grande piada.
O jogador parecia deslumbrado. A cada lance, a cada corrida, a cada passe, assim que a câmera focava o camisa 7 de Portugal, ele estava olhando para os telões. No jogo com o Brasil, por exemplo. Teve um momento que após um lance, Cris Ronaldo olhou para o telão e fez aquela limpadinha dos dentes com a lingua. Foi muito engraçado e lamentável, pois em um jogo de Copa ou qualquer outro decisivo, o jogador deve estar concentrado em cumprir bem seu papel e não em como está sua aparência.
A sua participação foi tão pífia futebolisticamente falando e chamou tanto a atenção por sua preocupação em se olhar nos telões dos estádios onde jogou, que piadas não faltaram. A mais engraçada, na minha opinião, foi uma postada no Blog "Kibeloco", que é um site humorístico. Lá estavam as "estatísticas" do atacante português: "Também pudera! Olha as estatísticas do Cristiano Ronaldo: passes, 22; faltas, 4; finalizações, 2; olhadinhas no telão para conferir o penteado, 342".
No jogo desta terça, o derradeiro da participação lusa na Copa, ele decepcionou mais uma vez. Repito a pergunta: o que se espera do grande craque da equipe? Que ele assuma seu papel e seja decisivo. E isso, Cristiano Ronaldo esteve longe, mas muito longe mesmo, de fazer.
Nos últimos minutos do jogo, a Espanha tratava de segurar o resultado e Portugal pressionava, tentando o gol de empate. A bola chega em Cristiano Ronaldo na ponta esquerda. Ele domina, faz a finta para o centro e arrisca o chute, que sai fraco, rasteiro e muito longe do gol. Tão pífio quanto a participação daquele que é tratado como grande craque do futebol mundial.

Eu já assisti muitos jogos com Cristiano Ronaldo em campo. Tanto nos tempos de Manchester Unidet (Inglaterra), quanto atualmente no Real Madrid (Espanha) e também na seleção portuguesa. E nunca, nunca mesmo, consegui ver ele ser decisivo. Então, meus amigos, Cristiano Ronaldo é um craque criado pela mídia, um craque que não existe.

Enfim, como bem definiu Luciano Périco, Cristiano Ronaldo é uma fraude!

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Estou gostando dela!

Quando eu a conheci, não gostei muito. Não sei porque, mas não cheguei a me interessar. Um pouco pelo aspecto físico, porque não serei hipócrita de dizer que isso não importa. Mas também pelo seu jeito. Não estava acostumado com aquela forma de vida.
Bom, tudo bem, tem que pesar também aí o fato de ter passado quase cinco anos em uma relação bem  conturbada. A ex era diferente em todos os aspectos, todos mesmo. Na verdade, nunca gostei muito dela, mas precisava ficar ao seu lado até estar pronto para me livrar daquela relação. Ela era bem mais feia e mais chata, muito mais chata. Na verdade, até hoje eu digo pra quem quiser ouvir, que a odeio e que farei de tudo para não reencontrá-la.
Mas mesmo a antiga sendo tão feia, eu estranhei ela quando a conheci. Confesso que achei bem feinha no começo. Não sei porque, mesmo com meu parâmetro não sendo tão alto. Mas como qualquer outro, já havia conhecido outra bem mais bonitas.
Mas sabe como é, aos poucos a gente vai convivendo e conhecendo melhor. Aí tem duas opções: ou descobre suas virtudes e passa a gostar de verdade, ou vê que não é quem pensava e já começa a pensar em terminar tudo.
Comigo aconteceu a primeira opção. Aos poucos fui me acostumando. Na verdade, até acho que ela é muito bonita. Não sei se porque me acostumei já ou se porque realmente é. Também me adaptei com sua rotina. Enfim, estamos entrosados. Nem mesmo quando me apontam outras, listam qualidades e tentam me convencer de trocar, nem assim eu troco.
A maior prova de que eu estou gostando de verdade dela foi quando a vi depois de algum tempo longe. Realmente fiquei feliz, me senti bem quando a vi de novo.



EXPLICANDO...



ahaaa... peguei vocês. Acharam que estava falando de alguma namoradinha nova...hehehe
Na verdade, eu estou gostando mesmo da cidade onde moro atualmente. E foi bem assim. Quando eu cheguei aqui estranhei o lugar e não gostei. Na verdade fiquei com vontade de nem aceitar o emprego. Mas é que realmente não gostava da cidade onde estava morando. Cruz Alta era monótona, enfadonha. Só fiquei quase cinco anos lá porque tinha que concluir o curso antes de sair.
Mas hoje me acostumei com Santo Ângelo e gosto da cidade. Na verdade, descobri isso no último domingo. Estava de férias e então fui viajar. Ver a família e coisa e tal. Fiquei cerca de 15 dias fora. E no domingo, quando desembarquei novamente em Santo Ângelo, quando tomei o caminho de casa, veio aquele sorrisão. Pensei: "eu to em casa..."
E como é bom sentir-se em casa né não? poxa, tão bom tu chegar em um lugar que tu te sente bem. E isso que eu confirmei agora. Eu gosto de morar em Santo Ângelo e embora tenha coisas no âmbito profissional que me deixem com muita vontade de ir embora, a tendência é eu ficar um tempo mais aqui, curtindo minha nova paixão. Hehe!

Ahh, na foto, para ilustrar a cidade, nada melhor que a principal atração turística da Capital das Missões: A Catedral Angelopolitana.

Abraços e até a próxima!

sábado, 26 de junho de 2010

Um belo dia... - O Reencontro (1/7)

- Oi! Rafa? – ela pergunta com surpresa.

Ele olha pra cima e ainda incrédulo responde:

- Julia!? Quanto tempo!? – seu rosto é um misto de surpresa e felicidade.

Sabia desde que entrou naquele Café que iria acontecer algo de diferente, mas não esperava que fosse isso.
Quando ele começava a divagar em meio a seus pensamentos ela fala novamente:

- Pois é. Tempão mesmo. Como que você ta?

Ele sorri. Não sabe se responde ou se fica admirando seu sorriso. Não consegue desviar o olhar. Está hipnotizado. Quantas vezes sonhou com aquele momento. Ela o interrompe novamente:

- Rafael! Você ta bem?

- Opa! Estou bem sim. Desculpa, mas é que estou realmente surpreso em ver você. – Ele responde tentando disfarçar o fascínio em que se encontra. E complementa: e você? Como vai a carreira de modelo?

Agora é a vez dela ficar sem graça. As lembranças vão tomando seus pensamentos e ela apenas sorri, respira fundo e responde com um sorriso que disfarça a tristeza.

- Pois é, Rafa. Acabou. Eu tentei, me esforcei, mas aquele mundo não é pra mim. E você sabe que eu sempre quis ser Jornalista. Aquilo era só um sonho de menina.

- Mas e agora? Voltou para casa dos teus pais? - A conversa vai se desenvolvendo naturalmente e ela senta-se a mesa com ele.

- Tive que voltar, mas apenas por enquanto. Preciso me estabilizar novamente. Afinal, foram muito anos fora né.

Ele apenas faz um aceno com a cabeça concordando e sorri. Ainda não tem certeza de não estar sonhando. Mas ela novamente interrompe seus pensamentos.

- E você. Que tem feito?

Ele sorri de novo. Não consegue parar de pensar como sentia saudade daquele rosto. (Como ela tá bonita.Não mudou nada. Esse mesmo jeito de menina), pensa ele antes de responder:

- Ah, eu to trabalhando na empresa do meu pai. Sabe como é né, sempre foi o sonho dele. Quando eu concluí o curso de Administração ele ficou feliz como nunca tinha visto. E eu gosto de trabalhar com ele, ter essa sensação de apoiar a família. Você lembra que eu sempre dizia que queria ajudar ele um dia? Pois então, estou fazendo a minha parte.

Claro que ela lembrava. Muitas vezes em momentos de solidão revia os diálogos que tiveram. Era como um filme em sua cabeça.

- Que bom Rafa. É bom ver você feliz – diz ela tentando disfarçar o constrangimento por ver uma aliança na mão direita dele. (Será que ele percebeu que eu estava olhando!?), ela pensa.

Ele percebe e num impulso tenta esconder a mão. (Porque eu fiz isso?), ele fica se perguntando e com rapidez termina o café que estava tomando. Olha então para o relógio em seu pulso esquerdo, afirma ter um compromisso e se despede.

- Realmente se não precisasse estar lá em 15 minutos eu ficava e conversava mais um pouco. Mas com você aí a gente vai acabar se encontrando novamente, não é mesmo? Foi bom ver você de novo. Manda um abraço para seus pais. – Termina, mesmo sabendo que os pais dela não iam muito com a sua cara. Levanta-se, vai até o caixa, paga sua conta e vai embora.

Ela, ainda sentada na mesa onde ele estava, olha em volta, pensa no que acaba de acontecer e não consegue evitar uma lágrima. Mas antes que a emoção venha à tona ela é abordada por um rapaz com avental:

- A senhora já pediu?

- Quero apenas um expresso, por favor! – Ela fala e volta aos seus pensamentos...



CONTINUA...

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma questão de respeito!

A gente aprende desde novinho a questão do respeito. Peraí, deixa eu reformular essa frase. Todos deveriam aprender desde novo a ser respeitoso com as demais pessoas, mas infelizmente não acontece com todos. Enfim, eu sou da ideia que é preciso ter respeito, seja com os mais velhos, com os amigos, com os professores ou em qualquer outra situação da vida. E assim como na vida, no esporte também deve acontecer isso.
No jogo entre Brasil e Costa do Marfin, no último domingo, pela Copa do Mundo da África, faltou respeito por parte dos marfinenses. Primeiro eles chegaram ao estádio cheios de marra, com seus fones de ouvido gigantescos, tênis cravejado de brilhantes, etc. Segundo, que quando a bola rolou, definitivamente pareciam ser eles os pentacampeões, enfrentando uma seleção que participa apenas do seu 2º mundial. E um lance mostra bem isso.
Pouco antes do primeiro gol brasileiro, uma bola foi lançada para o atacante Luis Fabiano. O passe muito forte, acabou indo pela linha de fundo, com um zagueiro marfinense fazendo a cobertura, a frente do camisa 9 da seleção canarinho. Só que ele não fez isso de forma simples e séria. Quando viu a bola indo em direção à linha de fundo, o camisa 4 da Costa do Marfin começou a sapatear, mostrou a língua, fez careta, provocando o atacante brasileiro de forma bem desrespeitosa, na minha opinião.
Pois bem, poucos minutos depois, o mesmo Luis Fabiano fez o 1º gol brasileiro e no 2º tempo, com um golaço, deu o tiro de misericórdia na arrogância de uma seleção que parece não ter entendido o espírito de defender a sua pátria em um evento do tamanho da Copa do Mundo.
Não satisfeitos, quando se deram conta da realidade da partida, os marfinenses abusaram da violência e sairam de campo com uma merecida derrota e com uma lição, que também na minha opinião, não foi aprendida. Digo isso porque em 2006, apresentaram a mesma arrogância, foram eliminados na 1ª fase e voltaram para este mundial sem demonstrar nenhuma mudança na postura.
Agora, o respeito que faltou no jogo entre Brasil e Costa do Marfin, vem faltando também em outros jogos. Times favoritos, como França, Itália e Inglaterra, já provaram desse "veneno". Entraram em campo com seleções menos conhecidas, pensando que a vitória viria naturalmente e sem maiores dificuldades, e acabaram vendo suas situações muito complicadas no mundial.
É claro que  demonstrar respeito não garante vitória a ninguém, mas respeitando um adversário, você se torna mais precavido, mais atento e mais propício às vitórias. E isso vale para o esporte e para a vida. Normalmente, quando subestimamos alguém, ou alguma situação, acabamos nos dando mal. Quando respeitamos um desafio, encaramos com atenção e as vitórias tender a chegar.
O mesmo respeito que faltou à Costa do Marfin, faltou também ao técnico da Seleção Brasileira, Dunga, na entrevista coletiva. Nem mesmo a vitória foi suficiente para acalmar o treinador, que em meio a uma resposta, avistou um repórter balançando a cabeça negativamente. Foi o suficiente para Dunga perguntar se havia algo incomodando o jornalista. Com a resposta negativa, Dunga começou a esbravejar palavrões direcionados ao repórter. Mesmo que tenha sussurrado os xingamentos, o áudio acabou captado pelo microfone, que levou para o mundo todo a falta de compostura do técnico da Seleção e o desrespeito dele com uma classe de profissionais e porque não, com todos que tiveram acesso às imagens da coletiva.
Acho que por hora está bom. A mensagem que eu quero passar é que respeito é importante em tudo. Seja no trato com os demais ou nas nossas atividades diárias. Aí você pode pensar: "Tá, como se eu não soubesse...". E eu respondo, pelos exemplos citados aqui e por tantos outros que são vistos por dia por aí, tem muita gente esquecendo disso.



Abraço e até a próxima!

terça-feira, 15 de junho de 2010

Emoção a flor da pele!

No 5º dia de jogos da Copa do Mundo da África do Sul, lá estavam duas seleções perfiladas para a execução do hino nacional. Uma delas, pentacampeã do mundo, a outra, participando pela 2ª vez. No momento da execução do hino nacional, a emoção de estar ali, representando um país que tem uma administração conturbada, um dos atletas não resiste. No seu rosto, ao invés de um sorriso, rolam as lágrimas. A emoção está a flor da pele.

Alguns minutos depois, no 2º tempo da partida mais exatamente, um gol, o momento máximo do futebol. Já é emocionante por si, em uma Copa do Mundo então, a emoção se multiplica. E ali, após o chute forte de perna direita e do abraço dos companheiros, outro jogador quase vai às lágrimas. A emoção está a flor da pele.


Antes disso, antes desta partida, também no 5º dia de jogos, duas seleções se enfrentam. Nenhuma com grande história em Copas e também sem grandes esperanças de título. Na verdade, só o fato de estar lá, participando e representando suas nações, já é motivo de orgulho. Então o jogo transcorre equilibrado. Uma delas abre o placar, era a favorita. Mas no último minuto de jogo, a seleção com menos nome, onde o futebol ainda é praticamente amador, marca seu gol. O jogador corre, corre, tira a camisa, corre, grita, é abraçado pelos companheiros e corre, como se aquela corrida fosse a última de sua vida. É a euforia do gol. É a emoção a flor da pele.
Estes são apenas três exemplos de como a Copa do Mundo mexe com a emoção das pessoas. São exemplos de atletas, de jogadores, que lá estão a serviço de suas nações. Mas se sairmos às ruas em dias de jogos ou mesmo repararmos nas torcidas, nos estádios da África do Sul, veremos que esta mesma emoção está em todos. Que a Copa do Mundo contagiou o mundo, os torcedores.
E nada melhor que as lágrimas de um jogador ao ouvir o hino de sua pátria, caso do atacante Jong Tae-Se (foto 1), destaque da Coreia do Norte, que chorava copiosamente na execução do hino nacional. Nada melhor que a emoção de Maicon (foto 2), lateral direito da Seleção Brasileira, ao marcar o 1º gol do Brasil na Copa, sem se conter, indo às lágrimas. Nada melhor que o sorriso, que a euforia extrema de um atleta como o zagueiro Reid (foto 3), da Nova Zelândia, ao marcar um gol que entra para a história das Copas e principalmente do seu país. Nada melhor que momentos como estes, para mostrar como este mundial mexe com a gente. É a emoção a flor da pele.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Da série: que letra linda! K'naan - Wavin Flag

Hoje, pela primeira vez, o "quadro" musical do blog do Mr. Gomelli vem com repertório internacional. E poxa, vale à pena buscar a tradução desta música. O ritmo? bem, eu acho que é um rap mais estilizado, mas a letra é beem bonita. E além do mais, se quem ouvir a música não perceber o ritmo, a melodia, tem um recado lá embaixo, no final do post. Mas fica combinado, só vale olhar a dica depois que ouvir a música. Certo? Vamos lá então...a letra em inglês está aí e quem não entende muito desse idioma (meu caso, inclusive) é só assistir o vídeo (link logo abaixo da letra) que tem a tradução...


When I get older, I will be stronger
They’ll call me freedom, just like a Waving Flag

When I get older, I will be stronger
They’ll call me freedom, just like a Waving Flag
And then it goes back, and then it goes back
And then it goes back

Born to a throne, stronger than Rome
But Violent prone, poor people zone
But it’s my home, all I have known
Where I got grown, streets we would roam
But out of the darkness, I came the farthest
Among the hardest survival
Learn from these streets, it can be bleak
Except no defeat, surrender retreat

So we struggling, fighting to eat and
We wondering when we’ll be free
So we patiently wait, for that fateful day
It’s not far away, so for now we say

When I get older, I will be stronger
They’ll call me freedom, just like a Waving Flag
And then it goes back, and then it goes back
And then it goes back

So many wars, settling scores
Bringing us promises, leaving us poor
I heard them say, love is the way
Love is the answer, that’s what they say,
But look how they treat us, make us believers
We fight their battles, then they deceive us
Try to control us, they couldn’t hold us
Cause we just move forward like Buffalo Soldiers

But we struggling, fighting to eat
And we wondering, when we’ll be free
So we patiently wait, for that faithful day
It’s not far away, but for now we say

When I get older, I will be stronger
They’ll call me freedom, just like a Waving Flag
And then it goes back, and then it goes back
And then it goes back

When I get older, I will be stronger
They’ll call me freedom, just like a Waving Flag
And then it goes back, and then it goes back
And then it goes back

(Ohhhh Ohhhh Ohhhhh Ohhhh)
And everybody will be singing it
(Ohhhh Ohhhh Ohhhhh Ohhhh)
And you and I will be singing it
(Ohhhh Ohhhh Ohhhhh Ohhhh)
And we all will be singing it
(Ohhh Ohh Ohh Ohh)

When I get older, I will be stronger
They’ll call me freedom, just like a Waving Flag
And then it goes back, and then it goes back
And then it goes back

When I get older, I will be stronger
They’ll call me freedom, just like a Waving Flag
And then it goes back, and then it goes back
And then it goes back

When I get older, when I get older
I will be stronger, just like a Waving Flag
Just like a Waving Flag, just like a Waving flag
Flag, flag, Just like a Waving Flag.



Bom, caso alguém não tenha percebido, esta música, pelo o que eu entendi, foi adaptada para ser o tema oficial da Copa do Mundo. Sim, porque neste vídeo tem uma versão e em outros, têm outras versões, com versos voltados para o esporte, para o futebol. Por isso que acredito que esta letra seja a original, belíssima por sinal, e foi feita uma adaptação para a Copa, que também ficou muito legal, cantada pelo mesmo artista. Se estiverem com mais tempo, olhem nos vídeos relacionados que encontrarão a versão da Copa.
E caso estejam com mais um tempinho ainda e interessados em ver outras versões (se é que viram a de cima ali), aqui, logo abaixo, eu deixo dois vídeos. O 1º tem no começo a versão original do tema do mundial e na sequência uma em português da música da Copa, cantada pela banda Skank, em uma campanha da Coca-cola, se bem entendi. E no 2º, tem uma versão em que a letra parece mais completa, também em português, cantada pela dupla Jorge e Matheus.


Versão em português Jorge e Matheus: http://www.youtube.com/watch#!v=nhkuBAiUlUE&feature=related

Bom, era isso. Gostei da letra, mas só descobri ela porque procurei pelo tema da Copa. Me refiro à letra original da música, a primeira lá. Mas não deixa de ser uma forma de entrar no clima da Copa do Mundo da África.

Aliás, será inevitável que eu fale muito sobre o mundial aqui no blog nos próximos dias. Sou apaixonado por esportes, em especial o futebol e estou na expectativa pela Copa. Então, o blog do Mr. está oficialmente no clima da Copa do Mundo. Brasil-sil-sil

Até a próxima!

domingo, 6 de junho de 2010

Paranoia!

Há cerca de duas semanas, ou mais, não lembro ao certo até porque não fiquei contando os dias, aconteceu algo que mexeu um pouco com a minha rotina. Mas antes de entrar na história propriamente dita, começo falando sobre o local onde moro, pois será importante para o restante dos relatos.
O local onde resido é próximo a uma universidade e sendo assim, a maior parte das moradias são habitadas por estudantes. Por isso mesmo, a rua leva o nome de Universidade das Missões e o bairro é o Universitário. As casas onde moram os estudantes é aquela coisa: dois, três ou mais jovens que dividem as moradias. Eu mesmo moro numa casa com dois estudantes. Como a maior parte é formada por estudantes de outras cidades da região, em finais de semana e feriados, o bairro fica meio deserto. Pronto...acho que esse resumo já será suficiente. Agora vamos aos fatos.
Como afirmei no começo do texto, há cerca de duas semanas ocorreu algo novo...e ruim. Eu saía para ir trabalhar, como faço toda segunda-feira. Estava atrasado, algo não tão incomum assim (hehe) e havia chamado uma moto táxi. Enfim, isso não é importante. Quando cheguei na calçada, onde esperaria a moto, vi uma das vizinhas (da casa que fica em frente a nossa) que me fez sinal e gritou que queria falar comigo. Estranhei, porque não temos muito contato, mas como estava indo naquela direção, o óbvio seria ir falar com ela.
Então ela perguntou se não tínhamos (eu ou os outros moradores da casa) notado nenhuma movimentação estranha na noite anterior (um domingo), pois a casa onde ela e outras estudantes moram, havia sido arrombada e alguns objetos foram furtados. Falei que infelizmente não havia percebido nada, como realmente não aconteceu e fiquei de perguntar ao outro morador que estava em casa no dia. Nos despedimos e eu fui trabalhar.
O interessante foi ver a cara de assustada e triste dela, pois, como ela mesmo afirmou, haviam roubado coisas de valor, como o computador dela. Mas principalmente pelo susto de chegar em casa e ver que a mesma fora invadida por intrusos que reviraram tudo. É um cenário realmente assustador.
Pois bem...poucos dias depois, em um almoço, um dos moradores aqui de casa comentou que outra casa (a do lado da nossa) fora arrombada no dia anterior. Segundo ele, foi no horário da aula do noturno, em que os moradores estava na universidade.
Poxa, em cerca de 10 dias, duas casas vizinhas invadidas (uma em frente e a outra ao lado da nossa), obviamente que o que seguiu foi uma preocupação e uma atenção redobrada. Desde então, fizemos o possível para não deixar a casa sozinha. Sempre tentando conciliar os horários para que alguém esteja em casa.
Tudo bem, não fosse o feriado do dia 3 de junho, Corpus Christi. Como relatei lá em cima, feriado = deserto no bairro. E na casa onde moro não foi diferente. Os outros dois moradores foram para suas cidades e eu fiquei de caseiro. Foi aí que começou a Paranoia, título deste texto.
O feriado foi na quinta-feira e na sexta tive que trabalhar. Não saí de casa sem antes esconder computador e tudo mais que eu achasse de valor. Algo que não é legal, sem contar a incerteza de saber se chegará em casa e a mesma não terá sido violada.
Não bastasse isso, as noites foram um tanto quanto inquietas para mim. Invariavelmente qualquer barulho na rua, ou mesmo alvoroço dos cachorros, estava eu espantado e olhando em cada fresta para ver se tinha alguém rondando a morada. Incrível, pois desde criança, quando este medo é até normal, que eu não me sentia assustado assim. E pior que estar assustado foi justamente a paranoia. Até para dormir ficou difícil.
E o que motivou este texto foi justamente este medo, que de certo modo foi novo para mim. Não vou ser hipócrita de dizer que não sinto medo de nada, mas esse tipo de temor, como disse, não sentia desde que era criança. Foi interessante ver, como este sentimento alterou minha rotina. Desde esconder as coisas antes de sair de casa, até as madrugadas paranoicas que passei.
Imagino agora como é viver em cidades maiores e mais violentas. Deve ser realmente horrível. Também me coloquei um pouco no lugar de alguém que tenha Síndrome do Pânico, outra sensação horrível.
Isso não retirou a vontade que tenho de morar em grandes centros, mas foi realmente chato conviver com este temor e principalmente com esta paranoia de estar prestes acontecer algo ruim. Bom que pelo menos neste domingo, me tranquilizei e passei um dia mais agradável.
Até a próxima!