sexta-feira, 22 de maio de 2009

A união faz a força!

Hoje foi um dia atípico para mim, pois estou e passei o dia inteiro sem inspiração alguma para escrever. Ao contrário de outros dias quando sempre acaba aparecendo algum assunto que, pelo menos, me faça refletir por alguns instantes, hoje simplesmente não aparecia nada. E foi então que me sentei para escrever e tentei pensar em algum assunto que servisse de tema para esta crônica. Comecei tentando lembrar do meu dia, dos fatos que aconteceram, e acabei achando um possível tema no sonho que tive na noite passada. Como já aconteceu por diversas vezes, sonhei esta noite com a minha querida avó, falecida a pouco mais de dois anos. Sonhei que ela estava de volta à nossa casa, conversando e até mesmo brigando como acontecia normalmente, como se ao invés de morrido, ela tivesse apenas feito uma longa viagem.
Minha avó faleceu aos 78 anos. E ao longo da sua vida sempre foi “campeã” em cativar as pessoas. Sempre foi muito preocupada com a família e com o seu marido, com o qual foi casada por longos 55 anos, coisa raríssima hoje em dia, onde os casamentos, muitas vezes não duram nem um mês. Eu sempre tive ela como uma mãe para mim, principalmente depois de ter saído de casa para justamente morar com ela e meu avô, em sua casa. Neste período de cerca de dez anos em que morei com eles, me apeguei muito e os assumi como meus pais. Foi aí que pude ver como era bonita a relação deles. É claro que aconteciam discussões, como em qualquer outro relacionamento, mas era uma relação baseada no afeto, no carinho recíproco e também no amor que os dois nutriam pela sua família. Independente da situação, eles sempre estiveram prontos para ajudar filhos, netos ou irmãos da forma que fosse preciso. Sempre achei incrível o fato de seu casamento ter durado tanto tempo e ter sido tão sólido como foi, ainda mais tomando como exemplos os de hoje em dia, quando fica cada vez mais difícil encontrar uniões duradouras como a de meus avós. Os relacionamentos, e aí não me refiro apenas às relações amorosas, são baseados no interesse, nos benefícios que certos “contatos” poderão proporcionar. O afeto, o carinho e o AMOR, que eram tão presentes no casamento de meus avós, parecem, cada vez mais, ficar em segundo plano na hora das pessoas escolherem aqueles que farão parte da sua vida de alguma forma.
E é aí que eu fico inconformado e me pergunto: onde este mundo vai parar?
Este mundo capitalista onde o que vale é conquistar grandes somas de bens e de dinheiro, não importando muito quem será prejudicado. Este mundo onde o amor, aquele sentimento tão nobre ao qual me referi em outro texto, praticamente deixa de existir, justamente pelo fato de as pessoas se preocuparem mais em pisar umas nas outras, para ver quem conquista mais riquezas, ao invés de colaborarem umas com as outras para que todas possam crescer juntas.
O que nos resta meus amigos é torcer para que o amor volte a povoar o coração do homem e que assim a humanidade entenda que o nosso futuro depende da nossa união e do amor ao próximo.
Ps.: Este texto foi escrito em Fevereiro de 2008. Considero um dos mais bonitos e importantes que já escrevi, pois foi uma forma de homenagear minha avó, que sempre foi uma mãe para mim!

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