Vivemos em uma época marcada pelo interesse, que é uma das mais fortes marcas desta sociedade extremamente capitalista em que nos encontramos. E sendo assim, todas as formas de arte existentes acabam, de certa forma, se contaminando. E com a música não poderia ser diferente. Justamente a música, que é uma das melhores formas de distração existentes, já que nada como uma bela canção naquela hora de relaxar e descansar depois de um longo dia de trabalho, ainda mais quando a canção nos remete a bons momentos que passamos em nossa vida ou ainda quando nos faz lembrar de pessoas queridas. Porém, esta arte tão bonita que marca nossas vidas com belas letras e lindas melodias, vem sendo deteriorada a cada dia por “cantores” desqualificados e por letras e melodias que a ridicularizam. E é aí que se encaixa a história que eu relato a baixo.
Certa feita estava eu assistindo o programa dominical da Rede Globo, a maior e mais importante rede de televisão do Brasil, portanto, com muita influência na nossa sociedade. Foi então que em uma de suas reportagens, o programa apresentou uma música que estava fazendo muito sucesso, principalmente com o público jovem: “O creu”. Não sei se é exatamente assim que se escreve, mas nesse momento a grafia é o que menos importa. O que importa é a forma como a “música” foi apresentada. O “cantor”, depois de ligar um pequeno rádio portátil de onde se ouvia a tal “música”, entrevistava algumas pessoas em uma praia do Rio de Janeiro para saber delas a opinião sobre a letra daquilo que ele chama de música. Para meu alívio, muitos mostraram compartilhar da mesma opinião que eu, e reprovaram o que acabaram de ouvir. Porém, logo depois do fim da reportagem, os apresentadores do programa afirmaram que esta “música” era a grande FEBRE do verão em todo Brasil. Isso foi ha cerca de um ano, mas continuam sendo lançadas “músicas” tão ruins e até piores que esta em questão. E aí eu me pergunto querido leitor:
Certa feita estava eu assistindo o programa dominical da Rede Globo, a maior e mais importante rede de televisão do Brasil, portanto, com muita influência na nossa sociedade. Foi então que em uma de suas reportagens, o programa apresentou uma música que estava fazendo muito sucesso, principalmente com o público jovem: “O creu”. Não sei se é exatamente assim que se escreve, mas nesse momento a grafia é o que menos importa. O que importa é a forma como a “música” foi apresentada. O “cantor”, depois de ligar um pequeno rádio portátil de onde se ouvia a tal “música”, entrevistava algumas pessoas em uma praia do Rio de Janeiro para saber delas a opinião sobre a letra daquilo que ele chama de música. Para meu alívio, muitos mostraram compartilhar da mesma opinião que eu, e reprovaram o que acabaram de ouvir. Porém, logo depois do fim da reportagem, os apresentadores do programa afirmaram que esta “música” era a grande FEBRE do verão em todo Brasil. Isso foi ha cerca de um ano, mas continuam sendo lançadas “músicas” tão ruins e até piores que esta em questão. E aí eu me pergunto querido leitor:
Como pode, uma “música” onde melodia e letra praticamente inexistem, que é cantada por um rapaz completamente despreparado para tal função e que trás em sua coreografia movimentos que se pode chamar de, no mínimo, ofensivos para não dizer obscenos, embalar uma geração e tornar-se um sucesso do verão brasileiro?
Aonde foram parar as belas canções que já embalaram inúmeras gerações?
Será que os jovens da nossa sociedade só estão preocupados em seguir certos modismos e não se importam mais com a qualidade de uma boa música, por exemplo?
Pois é! Estas foram algumas das perguntas que me fiz no momento em que era defrontado com aquele verdadeiro absurdo e refletindo um pouco a respeito, não pude deixar de constatar: sendo estes jovens o nosso futuro, ou seja, o futuro da humanidade, será que eles estão prontos para assumir esta responsabilidade, ainda mais quando nos tornamos cada vez mais dependentes de boas ideias e consciência ambiental para evitar que o nosso planeta se torne inabitável? No momento acredito que a resposta para esta questão seja NÃO, mas torço, do fundo do meu coração, para que os governantes, os educadores e principalmente os pais consigam, em breve, mudar o rumo desta situação para que aí sim possamos nos tranquilizar, sabendo que o futuro estará em mãos de pessoas preparadas para tornar a vida melhor para as gerações que estão a caminho.
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