quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Marcas de nossa história!

Outro dia eu escrevi um texto contando uma história de um menino. É o 2º depois desse. Pois bem. Nos comentários, a Laurinha (Laura Vieira - http://resteadesol.blogspot.com/) contou uma história da infância dela. Lendo o que ela escreveu e linkando com o conto que havia escrito, eu fui refletindo sobre coisas lá da minha infância. Foi uma viagem interessante.
Foi divertido lembrar de coisas tão simples e que me faziam tão feliz. Coisas que marcaram a minha vida para sempre, de formas diferentes. São coisas boas, coisas não tão boas e até umas coisinhas meio chatas.
Viajando aqui pela minha memória, lembrei do período que comecei a frequentar a escola. Além de todo aquele mundo novo, fui descobrindo as primeiras paixonites. Bah, tive algumas. Lembro que sempre tinha uma menina por quem eu nutria um amor platônico. Quer dizer, platônico porque eu nunca fui atrás para descobrir se elas ao menos sabiam que eu existia. Ah essa maldita timidez...
Mas e as tardes sentado na frente da TV, assistindo "Sessão da tarde" ou o "Cinema em Casa" que passavam sempre os mesmos filmes? Poxa vida! Eu adorava. Pegava umas laranjas no pé que tinha no pátio de casa, sentava na frente da TV e ali ficava curtindo o filme do "Besouro Suco" (não lembro o nome do filme, mas passava direto), entre outros.
Lembro que na rua que eu morava tinha uma ladeira e ali eu me arriscava em cima da bicicleta. Recordo vagamente de certa vez que eu e minha irmã batemos de frente, de bicicletas. Minha mãe conta que ela desmaiou, mas dessa parte eu esqueci.
Uma lembrança que eu gosto muito e que sinto muita falta é do grupo de amigos da escola. Bah, era muito bom. Como na vez que resolvemos montar uma chapa para concorrer ao Grêmio Estudantil da escola e na "Campanha" tínhamos que passar de sala em sala, nos três turnos. A gente era bem pirralho e a ida no turno da noite foi uma aventura. Ou nas tantas vezes que "matamos" aula para jogar futebol no campinho que tinha em uma estação de trem antiga, que ficava bem perto da escola. Eita, quantas tardes eu passei naquele campinho ou até mesmo manhãs, quando a gente dava aquela escapadinha da aula.
Lembro da minha família reunida tooodo domingo. Era um ritual. Todo domingo minha mãe me chamava e íamos os três, eu, ela e minha irmã, para a casa dos meus avós. Lá se reunia toda a "Giumellada", com aquele jeito típico de família de origem italiana sabe?! Todo mundo falando meio gritado e todo mundo se entendendo. Embora às vezes eu me irritasse porque não conseguia ouvir os detalhes das corridas de Fórmula 1, no geral, eu adorava aquilo. Era tão bom estar com o pessoal. Sinto falta disso hoje em dia.
Por falar em Fórmula 1, aí está outra coisa que eu adorava. Nossa, o dia que o Ayrton Senna morreu, nem almoçar eu quis. Foi um domingo triste aquele.
E por aí vai. São tantas coisas, tantas lembranças, tanta saudade, que se eu escrever sobre todas elas, vou ficar um bom tempo e esse texto vai ficar GIGANTESCO. Por isso vou parando por aqui.
Mas é bom dar essa "viajada" pelas lembranças às vezes. Resgata quem somos realmente. 
Os nossos sonhos, os nossos objetivos, isto é o que nos faz seguir em frente, mas relembrar tudo que já passou, é, com certeza, um exercício salutar. 
Fica a dica, queridos leitores. =)

Até a próxima viagem maluca pela mente de Mr. Gomelli!

Abraços!

4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Já tinha escrito um jornaleco de primeira...e, copiei, apaguei pois tinha um erro...vá lá..mais valia deixar ir o danado do erro..e foi ao ar...laurinha biruta..

    vou recomeçar.

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  3. Essa de ser envergonhado com as ninas...mau sinal, mau sinal... se não conseguia falar, escrevia bilhetinhos de amor, seria o ensaio para mais tarde avançar..Paciência ó Mr...

    Por falar em bilhetinhos, minha tia era Professora na primária, os alunos da 2ª classe, 3ª..era dia dos namorados e andavam num frenesim trocando bilhetinhos...

    Até que elas exasperadas por não estarem quietos no lugar, passavam o dia a pedir; Srª professora posso ir lá fora e encontravam as ninas trocavam bilhetes etc..um deles se atrasou demais escrevendo vagarosamente a sua cartinha de amor,quando chegou na aula e quis entregar a carta a s'tora já não entregou a carta pois a menina tinha ido embora, assim dava-lhe ao outro dia..e por curiosidade uma vez que o envelope ia aberto (ah, meteu envelope e tudo)leu, e perdida de riso mostrou a minha tia, era um bilhete lindo, e por alto dizia apenas que era a estrela da vida dele, nunca tinha sentido amor por nenhuma menina a não ser ela e disse assim; tu és boa como o milho e eu adoro cereais...(essa referência se usa aqui em tom de piropo,) os homens costumam dizer; gaja boa é boa como o milho...mas ele acrescentou essa frase, já que não via ligação com o milho a não ser que adorava cereais..oh, tão ternurento, tão belo...

    Também sentimos a morte do Ayrton Sena, e muito..mas, toda vida tem sua hora para se ir...

    Aquele abraço da laura
    Não tem quase nada a ver com o jornal que escrevi, paciência..

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  4. hehe... Laurinha e suas histórinhas... hehe...

    muito bom...

    sobre a timidez... não consegui pensar nos bilhetinhos...mas seria uma boa ideia... hehe

    Abraço pra vc, moça!

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